O serviço de música por streaming Spotify afirma já ter repassado 2,69 bilhões de dólares para a indústria fonográfica desde seu lançamento, em 2008. O número foi divulgado nesta segunda-feira pelo representante de comunicação da empresa para o sul da Europa, Miguel Bañón, no Fórum Tecnológico realizado na cidade espanhola de Las Palmas. Como resposta aos artistas que criticam o baixo repasse do Spotify, Bañón informou que 70% do faturamento do aplicativo sueco é encaminhado aos donos dos direitos autorais, uma forma de combater a pirataria musical.
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Bañón ressaltou que a liberação das restrições para o uso do streaming nos dispositivos portáteis, assim como as ofertas lançadas, foram dois aspectos fundamentais para o aumento no número total de usuários ativos até o fim de dezembro, quando chegou a 60 milhões de clientes, sendo 15 milhões pagos.
O representante do Spotify enfatizou que a empresa surgiu em plena crise econômica, quando a pirataria musical “estava no ápice” e as vendas das gravadoras caíam 52%, mas era o momento em que mais se escutava música no mundo.
O sucesso do aplicativo se deve, entre outras questões, à maior facilidade e segurança de se escutar música por streaming do que se expor a vírus ou comprar discos rígidos externos. O imediatismo do serviço e o fato de possuir um catálogo com mais de 30 milhões de músicas também são fundamentais atrair e manter clientes.
(Com agência EFE)