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Sinéad O’Connor acusa família de abandono e ameaça suicídio

A cantora foi dada como desaparecida e a polícia foi acionada

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2023, 17h09 - Publicado em 17 Maio 2016, 09h48

A cantora Sinéad O’Connor pareceu não ficar feliz com a preocupação em torno de seu suposto sumiço, nesta segunda-feira. Ela foi vista andando de bicicleta às 6 da manhã de domingo, no subúrbio de Chicago, e, como não voltava para casa, foi dada como desaparecida por um conhecido não identificado, que acionou a polícia para procurá-la. Policiais chegaram a falar em suicídio. Segundo fontes próximas à irlandesa ouvidas pelo canal americano NBC, no entanto, ela estava em um hotel. A mobilização para encontrá-la não deixou a cantora feliz. Em mensagem publicada mais tarde no Facebook, ela acusou a família de abandoná-la — por não compreender sua condição mental — e ameaçou se matar.

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A cantora irlandesa afirmou no texto, aparentemente dirigido aos parentes, que as mensagens com tom suicida postadas anteriormente por ela nas redes sociais não tinham o objetivo de manipular ninguém, que ela vem sendo acusada falsamente e mal compreendida. “A compreensão que vocês têm da minha saúde é medieval. Eu gostaria de levar todos vocês ao tribunal por estarem sempre me empurrando para a beira da morte. E por ficarem tão decepcionados quando falham nisso. Vocês têm me brutalizado a vida inteira. Assim como fizeram com a minha mãe. Vocês nunca se perguntaram se esse abuso a que me submetem custaria a meus filhos a mãe deles. E custou. Eu tive de fugir para os Estados Unidos para tentar viver. Deixei tudo e todos que eu conhecia para trás. Esse é o destino dos irlandeses com problemas mentais.”

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Sinead prossegue batendo duro na família. “Adivinhem: eu não sou nem tenho sido o doente nesse quadro. VOCÊS É QUE SÃO. Eu fico feliz de não me ajustar à sua sociedade profundamente doentia. Me desculpem por desapontá-los por estar viva. Mas… continuem a me abandonar dessa forma medieval (seus doentes) e vocês nunca saberão. Seu desejo pode se tornar realidade.”

Histórico de instabilidade — Sinead, 49 anos, havia desaparecido no último domingo, em Chicago, depois que saiu de casa montada em uma bicicleta motorizada, e não foi mais vista, segundo informações do site americano TMZ. Pouco antes de sumir, a artista havia postado em seu Facebook uma mensagem endereçada ao seu filho mais velho Jake, de 28 anos. No texto, ela pede que o rapaz compareça a um tribunal para assumir a custódia do irmão, o que levantou a hipótese de que ela poderia ter cometido suicídio.

A cantora ficou conhecida por sua tendência à depressão, suas opiniões contundentes e militância em assuntos como abuso sexual e direitos das mulheres. Em 1992, em uma de suas atitudes mais controversas, a irlandesa rasgou uma foto do papa João Paulo II durante o programa americano Saturday Night Live, em protesto contra os crimes sexuais de padres católicos contra menores de idade. O caso revoltou religiosos, que passaram a se posicionar contra a artista.

Em novembro do ano passado Sinéad já havia usado seu Facebook para se expressar sobre a relação complicada que mantém com sua família. Na ocasião, ela postou que teria o “direito de morrer” e disse se sentir abandonada pelos filhos e familiares. Nas mensagens ela ainda dizia ter sofrido uma overdose. A artista foi encontrada alguns dias depois em um hotel em Dublin, na Irlanda. Após os textos, a rede social chegou a tirar a conta dela do ar por um período.

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A irlandesa obteve fama mundial ao lançar seu primeiro disco, Lion and the Cobra, em 1987. Porém seu grande hit veio apenas três anos mais tarde, no álbum I Do Not Want What I Haven’t Got. A canção Nothing Compares 2 U, que foi composta pelo americano Prince, também morto recentemente, liderou o Billboard Hot 100 durante quatro semanas, entre abril e maio de 1990, até ser destronada por Vogue, de Madonna. Entre outros sucessos de sua carreira estão All Apologies e Mandinka.

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