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Rock in Rio está longe de ser perfeito, mas está tentando

Festival entrega sua sexta edição, com altos e baixos, e uma line-up que precisa melhorar

Por Raquel Carneiro e Mônica Garcia
28 set 2015, 17h32

Organizar um festival para quase 600.000 pessoas, com uma estrutura criativa e bandas boas não é uma tarefa fácil. E o Rock in Rio tem ciência disso. Apesar da line-up mediana, que deixou a desejar com muitas figurinhas repetidas e nomes que pouco puderam oferecer ao público, o festival se esforçou para agradar a gregos e troianos, com três dias dedicados ao rock pesado, um fim de semana pop, uma data para o público mais velho e outra para “a geral”.

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Até o funk ganhou espaço pela primeira vez no evento. Mr. Catra foi o convidado especial de Lulu Santos no palco Mundo, enquanto Valesca Popozuda deu uma palinha em um estúdio montado pelo lounge Bacardi. No que depender da funkeira, o estilo entoado por ela merecerá lugar na edição de 2017. A ideia não é lá totalmente ruim, afinal, Valesca possui mais atitude que muitas das atrações deste ano.

As noites protagonizadas por Rihanna e pela banda Queen acompanhado de Adam Lambert foram as que lotaram a arena musical, visivelmente mais cheia que nos outros cinco dias. A escolha de Katy Perry para fechar foi ótima. A cantora tem aquele poder de transformar um dia cansativo em uma alegre festa entre amigos.

Muitas bandas brasileiras aproveitaram a visibilidade do festival para protestar contra a atual situação política do país. Caso de grupos como Paralamas do Sucesso, Cidade Negra e Ultraje a Rigor, que cantaram, vestiram e gritaram para um Brasil mais justo e sem corrupção.

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Infraestrutura – Na primeira semana do festival, muitos problemas de infraestrutura ocorreram, como: poucos bebedouros e com água quente, vazamentos próximo às lanchonetes, além de banheiros quebrados e com imensas filas. Já para a última semana, alguns quesitos foram amenizados e resolvidos. Mas a crítica maior ficou por conta do trânsito para chegar à Cidade do Rock.

As obras para os Jogos Olímpicos Rio 2016, próximas ao local do festival, causaram transtornos não somente para o público que participou dos sete dias de evento, mas também para os moradores e trabalhadores da região da zona oeste do Rio de Janeiro.

Já questão de acessibilidade durante o festival foi bastante criticada pelos deficientes físicos. A distância do local reservado para as cadeiras de rodas, atrás da tirolesa, foi um dos pontos mais negativos para os usuários.

Agora, Roberto Medina e sua turma, podem sentar, analisar os erros e acertos, para na próxima edição, em 2017, consiga fazer do Rock in Rio, como eles autodenominam, o melhor festival de música do mundo.

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