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Prince compara contratos fonográficos a ‘escravidão’

Por Da Redação
10 ago 2015, 16h02

Prince voltou a tomar posições fortes no mercado da música. Em um encontro com a imprensa em seu estúdio, em Mineápolis (EUA), ocorrido no sábado mas divulgado apenas nesta segunda-feira pela rádio americana NPR, o cantor pop explicou por que mantém distância das gravadoras. “Os contratos fonográficos são como escravidão”, disse, em frase que explica a decisão de lançar seu próximo disco, HitNRun, pelo Tidal, a plataforma de streaming criada pelo rapper Jay Z, destacada por Prince em meio a serviços semelhantes que não remunerariam os artistas da melhor maneira. “Jay Z investiu 100 milhões de dólares de seu próprio dinheiro para construir este serviço. Temos que apoiar os artistas a tentar ser donos de si mesmos”, disse o cantor de Purple Rain. Em julho, Prince solicitou a retirada de seu catálogos de música de várias plataformas na internet.

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No encontro, a que compareceram apenas dez jornalistas, Prince disse que os músicos contratados por gravadoras são como “criados presos por contrato”, com pouco controle sobre a distribuição de suas criações. Este é o ponto para ele que marca a importância de ser um artista, Jay Z, a controlar uma destas plataformas, e destacou a liberdade na realização de seu novo trabalho, parte da relação que os dois construíram.

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Não é a primeira vez que Prince fala de “escravidão” ao se referir à sua relação com as multinacionais. Em 1995, quando começou a pedir para ser chamado de “Artist Formerly Known as Prince” (artista anteriormente conhecido como Prince), apareceu em público e em fotos com a palavra “escravo” escrita no rosto. O que ele queria era mostrar seu descontentamento com a política de lançamentos da Warner Music, que atrasou por dois anos o disco The Gold Experience para “não saturar o mercado” com a obra de Prince, que era ligado à companhia em um contrato multimilionário.

Prince levou 90 dias para fazer HitNRun, o 34º disco de estúdio de sua carreira. O álbum feito “em liberdade” chegará depois de anos de desencontros com as gravadoras tradicionais, com as quais parecia ter feito as pazes em 2014, ao lançar dois álbuns pela Warner Music, Plectrumelectrum, junto com o grupo feminino de rock 3rd EyeGirl, e Art Official Age.

(Com agência EFE)

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