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Macacos: os seres mais evoluídos criados pelo cinema

As diferentes técnicas de efeitos visuais usadas para dar vida a brinquedos, alienígenas e outros seres chegam ao ápice no novo 'Planeta dos Macacos'

Por Mariane Morisawa, de Los Angeles
Atualizado em 9 dez 2016, 16h11 - Publicado em 24 jul 2014, 18h05

Em uma das primeiras cenas de Planeta dos Macacos: O Confronto, de Matt Reeves, que estreia nesta quinta-feira no Brasil, o primata César aparece imponente, em cima de um cavalo, liderando um exército de macacos que caça pela floresta. Suas feições e movimentos são tão reais que algumas pessoas no cinema poderiam imaginar onde foi que Hollywood encontrou um animal tão talentoso.

Por trás da mágica que dá vida a César está o ator inglês Andy Serkis e uma boa ajudinha da equipe de efeitos especiais da Weta Digital. Por meio da técnica performance capture ou motion capture, as expressões e gestos do ator são marcados por pontos eletrônicos espalhados pelo rosto, mãos e corpo, depois transformados pelos animadores numa espécie de maquiagem e figurino virtuais. Ou seja, realmente existia um ator interpretando o macaco, mas não é seu rosto o que aparece na tela do cinema, como mostra o vídeo abaixo.

 

Serkis já está acostumado com essa “máscara”. É ele também o responsável por personagens como Gollum (o ser obcecado pelo anel de Senhor dos Anéis), King Kong (sim, o grandão) e Capitão Haddock (de As Aventuras de Tintim). O ator é o maior especialista em performance com captura de movimentos do mundo – tanto que acaba de montar a Imaginarium, uma empresa de consultoria e desenvolvimento de projetos com a técnica.

Durante muito tempo, para poder fazer um personagem não humano, os cineastas precisavam recorrer à maquiagem, às máscaras, roupas especiais e bonecos. Mais tarde, se jogaram na animação em computação gráfica, que nem sempre consegue capturar todas as nuanças da performance. O Planeta dos Macacos original, de 1968, foi feito com maquiagem e máscaras muito sofisticados para a época, mas que restringiam os movimentos dos atores. Agora, não. “Com a tecnologia, parece que você está vendo símios de verdade, que têm uma humanidade, uma profundidade”, conta Serkis ao site da VEJA.

Por isso, não foram poucos os que defenderam a indicação para Andy Serkis ao Oscar de melhor ator por Planeta dos Macacos: A Origem (2011), de Rupert Wyatt, o primeiro da nova fase da saga. O clamor popular deve ressurgir com força neste ano, pois seu trabalho em Planeta dos Macacos: O Confronto é ainda mais impressionante.

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