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Pau de selfie desaparece na festa de rua de SP

Proibido nos desfiles no Anhembi por questões de segurança, o acessório também pouco foi visto nos blocos carnavalescos da cidade

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 fev 2015, 19h36

Proibido durante os desfiles das escolas de samba que aconteceram sexta-feira e sábado no Anhembi, em São Paulo, o pau de selfie – acessório usado para tirar fotos de si mesmo de uma distância maior – também pouco foi visto nos blocos carnavalescos da cidade. Apesar de a maioria das pessoas abordadas pela reportagem do site de VEJA saberem da existência do objeto, em blocos como o 77 – Originais do Punk e Jegue Elétrico, que desfilaram no domingo, e Esfarrapado, nesta segunda-feira, os foliões dispensaram apetrechos para fazer selfies. No tradicional Esfarrapado, que acontece desde 1947 na Bela Vista, centro da capital paulista, algumas pessoas reclamaram do preço do acessório.

“Com certeza nós traríamos o pau de selfie para o Carnaval se tivéssemos um”, disse a pedagoga Camile Gomes Dias, 37 anos, que esteve no Esfarrapado com o amigo Plínio Oliveira Santos. “Mas é muito caro, então ainda não compramos.” O vendedor Felipe Ribeiro de Azevedo, de 21 anos, fez reclamação semelhante. “Custa cerca de 50 reais. Acho caro, além de ser perigoso trazer para o Carnaval de rua. Alguém pode passar e roubar”, afirmou. No bloco, o rapaz tirava selfies aos montes junto dos amigos. “Adoro tirar fotos e gostaria de ter um pau de selfie. É muito mais fácil, não é preciso esticar tanto o braço para enquadrar todo mundo.”

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Objeto desejo – A aquisição do pau de selfie, no entanto, está nos planos de muitos foliões, como as estudantes Taís Gomes, 22 anos, e Tamires Caroline, 21. “Eu traria para o Carnaval, sim, não teria problemas. E pretendo comprar em breve”, diz Taís. A gestora de projetos Silvia Ruiz, de 38 anos, e sua filha, Laura Abbate Pietro, 20, confessam que se preocuparam mais com os quatro dias de festa do Carnaval do que com o pau de selfie. “Está na moda e parece mais fácil para tirar fotos, né? Queremos comprar, sim, mas nem pensamos em fazer isso já para este Carnaval”, diz Silvia, frequentadora assídua do Bloco Esfarrapado e passista da escola de samba Vai-Vai.

Já o casal Grazielle Vila, 30 anos, e Raphael Villa, 33, conta que preferiu deixar o pau de selfie em casa. “Não é nada prático, principalmente quando não trazemos nenhuma bolsa”, explicou ela. Eles contam que compraram o acessório em novembro, quando ainda não estava na moda. “Como ainda não estava difundido, pagamos caro, cerca de 90 reais. Mas valeu a pena, pois usamos bastante, levamos para quase todos os lugares”, disse Raphael. Ao contrário do casal, a recepcionista Karina Vasconcelos, 28 anos, não se importou com a falta de praticidade do pau de selfie e levou o objeto para as ruas. “Comprei há dois meses e levo na bolsa, todos os dias, para onde quer que eu vá”, afirmou.

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