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Rosas e Dragões se destacam na 1º noite de desfiles

Escolas paulistanas surpreenderam pela qualidade e pela inovação na avenida. Entre as sete que desfilaram no Anhembi, apenas a Tom Maior deixou a desejar

Por Amábile Reis
14 fev 2015, 06h44

Sete escolas passaram pelo Sambódromo do Anhembi na primeira noite do Carnaval de São Paulo – e os desfiles surpreenderam. Duas agremiações trouxeram à avenida temas que envolvem a imaginação. A Dragões da Real e a Rosas de Ouro fizeram fadas, duendes, bruxos sobrevoarem o Anhembi e caírem no samba. Outras duas escolas homenagearam países: a Águia de Ouro falou sobre o Japão e a Nené de Vila Matilde, sobre Moçambique. Pelo lado negativo, a Tom Maior realizou um espetáculo confuso e ficou aquém de suas concorrentes.

Depois de três vices seguidos, a Rosas de Ouro foi a favorita da noite e simbolizou um conto de fadas na passarela. Se ano passado, a escola desfilou debaixo de um temporal, em 2015 não houve problemas. Ellen Roche, carregando uma fantasia de 20 quilos, confessou: “Sem chuva, estou muito feliz”. A Dragões da Real também cativou. O enredo representava uma viagem da imaginação. Em uma opção “ecologicamente correta”, Cacau Colucci usou uma fantasia sem penas de animal. A madrinha de bateria Tânia Oliveira, mesmo com tendinite no glúteo, não perdeu a pose e disse: “Minha paixão é maior que a dor”.

Galeria de imagens: As musas do Carnaval de São Paulo

Apesar do tema batido, a Águia de Ouro trouxe inovação ao Anhembi com sua homenagem ao Japão. Abordando a tecnologia do país oriental e o Asakusa, o carnaval japonês, a escola não decepcionou. Em um dos carros, Zico deu a sua visão geral sobre o enredo: “É o melhor possível”. Por sua vez, a Nenê de Vila Matilde esbanjou cores e qualidade ao longo da avenida. Sem se importar em ser a última escola da noite, a bateria manteve o ritmo e a evolução o tempo todo. A narrativa de Moçambique foi encenada através de veículos de alegorias incríveis, sensibilizando o público.

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Joelmir Betting definiu uma vez que “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é completamente desnecessário. E a quem não é palmeirense, é simplesmente impossível”. A Mancha Verde encarou o desafio e narrou o centenário do clube paulista. Apesar de um dos carros alegóricos ter tido um princípio de incêndio, Viviane Araújo sentenciou: “Foi um desfile perfeito”. A Acadêmicos de Tucuruvi homenageou a história do carnaval, misturando o samba com as marchinhas. Eleito o melhor samba-enredo por Alemão do Cavaco, diretor musical da Mangueira, a escola apresentou em cada veículo das alegorias um resumo do feriado favorito dos brasileiros, valendo destaque para o de Chiquinha Gonzaga.

Agora, quem se esforçou muito, porém não chegou a lugar nenhum foi a Tom Maior. A ideia para o samba-enredo era interessante: eles se inspiraram no atraso do desfile de 15 minutos ano passado e toda a tensão envolvida. Com o intuito de falar sobre a adrenalina no corpo humano, a escola acabou misturando muitos elementos, como baratas, pilotos de corrida, primeiro beijo, filmes de terror e a temida apuração de votos. Ao pecar pelo excesso, acabaram deixando a desejar. (com reportagem de Luís Lima)

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