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Mostra em SP reproduz cenários de ‘Castelo Rá-Tim-Bum’

Entre julho e setembro, o Museu da Imagem e do Som (MIS), na capital paulista, celebra os 20 anos do programa infantil que fez história na televisão brasileira

Por Mariana Amorim
16 jul 2014, 11h57

Entre arranha-céus no meio da cidade, um castelo com contornos que poderiam ter sido feitos pelo arquiteto Antoni Gaudí se levanta do chão em um passe de mágica – literalmente. A cena, acompanhada por uma música cheia de onomatopeias, anunciava o início de mais um episódio do famoso programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum, exibido pela TV Cultura originalmente entre 1994 e 1997. Recentemente, a série que possui 90 episódios de 30 minutos cada voltou à grade do canal para celebrar os 20 anos de sua criação.

Pelo mesmo motivo, o Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, vai exibir entre os dias 16 de julho e 12 de outubro a mostra Castelo Rá-Tim-Bum – A Exposição, que ocupará dois andares do museu em uma retrospectiva nostálgica sobre o programa infantil.

“O Castelo é um extraordinário exemplo de capacidade criativa, pois conseguiu ser pedagógico sem ser chato, com muita qualidade artística, em uma TV pública brasileira, e com tantos jovens artistas envolvidos”, diz o idealizador e curador da exposição, André Sturm.

Quem visitar a mostra poderá realizar um sonho de infância: o de entrar nos ambientes do castelo. O MIS recriou mais de dez cenários, entre eles o saguão principal, onde boa parte da trama se passava, a torre da bruxa Morgana, a biblioteca, a sala do Dr. Victor e o quarto do Nino – que pode ser acessado através da famosa porta giratória, idêntica à do seriado.

A experiência começa com o hall de entrada e o Porteiro, um boneco mecânico que anuncia enigmas e instruções aos visitantes. Quando as portas se abrem, uma projeção do personagem Nino convida o público a entrar e a interagir com os objetos de cena, como a Pianola inventada por Dr. Victor, que pode ser ativada pelo visitante ao sentar-se na cadeira e pedalar por alguns instantes. Ou entrar nos ovos das Patativas – trio musical que tentava descobrir o nome de instrumentos musicais com sua característica canção: “Passarinho, que som é esse?”.

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Também estão expostos itens curiosos, como roteiros, cenas de bastidores, figurinos, fotografias e bonecos – como o Gato e a cobra Celeste. As peças de cenário, parte do acervo original da TV Cultura, passaram por um processo de restauração devido ao desgaste que sofreram ao longo dos anos. Vídeos com depoimentos dos atores sobre a experiência vivida no programa e uma maquete da área externa do castelo completam a mostra.

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Crítica – ‘Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme’

A série – Criado por Flávio de Souza e com direção de Cao Hamburguer, o Castelo Rá-Tim-Bum gira em torno de Nino (Cássio Scapin), um garoto de 300 anos, aprendiz de feiticeiro, que mora com seus tios, os bruxos Dr. Victor (Sérgio Mamberti) e Morgana (Rosi Campos). A casa também abriga criaturas mágicas, como a cobra falante Celeste, a criatura Mau e o intelectual Gato Pintado.

Ao sentir falta de amigos “normais”, Nino faz um truque que atrai ao castelo as crianças Pedro, Biba e Zequinha (Luciano Amaral, Cinthya Rachel e Freddy Allan, respectivamente). O trio passa a visitá-lo com frequência. Outros personagens começam, aos poucos, a integrar a trama, como o entregador de pizza Bongô (Eduardo Silva), a repórter Penélope (Ângela Dip) e o extraterrestre Etevaldo (Wagner Bello).

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O sucesso da série foi tão grande que até hoje o elenco continua a ser chamado pelo nome de seus personagens, quando reconhecidos na rua. “É uma loucura. Sempre damos autógrafos por causa do Castelo. É bem forte ainda. Já fui perseguida na rua por um grupo de crianças histéricas chamando pela Morgana”, diz Rosi ao site de VEJA.

Mamberti conta que em uma viagem à floresta amazônica visitou uma aldeia no Xingu. Após participar de um ritual, foi cercado por crianças que o chamavam de Dr. Victor. “Olha só onde foram reconhecer o Dr. Victor!”, diz. O mesmo acontece com Silva. “Sempre que as pessoas me olham na rua pedem pizza e cantam a música do Castelo. Alguns gostam de ressaltar que eu era bem mais magro (risos)”, conta o ator.

Programação – Até o encerramento de Castelo Rá-Tim-Bum – A Exposição, uma programação paralela, com oficinas artísticas e espetáculos apresentados por atores do elenco, será oferecida pelo museu aos fins de semana.

Os ingressos antecipados custam 30 reais (inteira) e 15 reais (meia-entrada). Na bilheteria, o valor passa para 10 reais (inteira) e 5 reais (meia-entrada). O MIS funciona de terça a sexta-feira, das 12 às 21 horas; aos sábados das 10 às 22 horas; aos domingos e feriados das 10 às 20 horas.

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