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Masp tem novo presidente e diretor artístico

Agora sob o comando do empresário Heitor Martins, que deu início ao reerguimento da Bienal de Artes de SP, museu empossa o curador Adriano Pedrosa na direção artística

Por Da Redação
2 out 2014, 18h12

Novo diretor-presidente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Heitor Martins empossou o curador e escritor Adriano Pedrosa na direção artística da instituição. Em comunicado, Martins afirma que Pedrosa cuidará de temas relacionados à programação, acervo, programa educativo e publicações do museu. “Em conjunto com a diretoria do Masp, Adriano Pedrosa constituirá uma equipe de curadores que terá o objetivo de assegurar a cobertura adequada das distintas escolas que integram a diversificada coleção do museu com cerca de 8 000 obras, abrangendo do Renascimento Italiano ao Impressionismo Europeu, da Arte Africana à fotografia brasileira”, diz o texto.

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Por ora, o acadêmico Teixeira Coelho continua vinculado à instituição, ainda que não no cargo de curador-chefe que ocupou nos últimos sete anos. Martins negou que Pedrosa vá substituí-lo e que outro nome já tenha sido escolhido para o posto. “É leviano falar que tudo está fechado, pois o Conselho do museu vai se reunir no dia 8 justamente para decidir quem serão os curadores”, disse o presidente do Masp. “Ponderamos, eu e o conselho, que é melhor mudar o modelo curatorial e penso que deveremos ter entre quatro e cinco curadores trabalhando em equipe, não exclusivamente vinculados ao Masp.”

Martins também negou que o Masp poderia vender obras para quitar suas dívidas. “Nunca passou pela nossa cabeça vender obras para pagar dívidas, isso é uma coisa horrorosa, não faz sentido.” O diretor-presidente reafirmou que a questão do endividamento do Masp está praticamente resolvida – o museu tem uma dívida de 12 milhões e 10 milhões de reais já estão garantidos para saldar os compromissos.

O novo modelo curatorial, que deverá ser examinado pelo conselho do museu no dia 8, segue a lógica da pluraridade para se conformar às necessidades de um museu que tem, entre suas 8 000 obras, peças de todos os períodos da história da arte, da Antiguidade clássica ao contemporâneo. “Não existe um curador com cabeça renascentista capaz de conhecer tudo isso, o que nos leva ao modelo da curadoria dividida entre curadores senior e junior”, observou Martins.

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Sobre a possibilidade futura de comprar obras para o Masp com o dinheiro da venda de peças do acervo, ela parece remota. Toda a coleção do museu (além do prédio e do mobiliário) foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em dezembro de 2003. Nessa reunião, grupos de pressão brigaram por causa da inclusão dos cavaletes de vidro projetados por Lina Bo Bardi para expor o acervo. O Instituto Lina Bo Bardi pediu o tombamento, mas o ex-presidente Júlio Neves conseguiu que os cavaletes fossem incluídos no item mobiliário – ou seja, ficava a critério do curador usá-los ou não, embora o decreto do Iphan, ao tombar o mobiliário, obrigue o Masp a responder pelos danos causados aos cavaletes, hoje fora do alcance da vista dos visitantes do museu.

Do acervo permanente, o museu tem hoje 250 obras expostas. Martins ainda não anunciou as mostras temporárias do próximo ano.

(Com Estadão Conteúdo)

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