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Lemmy, vocalista do Motörhead, morre de câncer aos 70 anos

Cantor e baixista decobriu a doença há apenas dois dias e morreu em casa, em Los Angeles, Estados Unidos

Por Da Redação
28 dez 2015, 23h03

O cantor e baixista da banda de heavy metal Motörhead, Ian ‘Lemmy’ Kilmister, morreu nesta segunda-feira em Los Angeles, nos Estados Unidos, aos 70 anos, vítima de um câncer diagnosticado há apenas dois dias, segundo comunicado da banda em seu página no Facebook. “Não há um modo fácil dizer isso… nosso poderoso e nobre amigo Lemmy faleceu hoje após uma curta batalha contra um câncer extremamente agressivo. Ele descobriu a doença em 26 de dezembro, e estava em casa, sentado na frente do seu videogame favorito, com a família”, diz o texto, que insta os fãs a homenagear Lemmy bebendo e tocando alto sua música.

Lemmy nasceu em 24 de dezembro de 1945 em Stoke-on-Trent, na Inglaterra, e começou a tocar baixo e a se interessar pela música nos anos 1960. Em meados dos anos 1970, fundou o Motörhead, que se transformaria em uma das principais referências de som pesado, com Lemmy no baixo e voz, Eddie Clarke nas guitarras e Phil Taylor – que também morreu em 2015, aos 61 anos – na bateria. Ozzy Osbourne e Alice Cooper são alguns dos fãs declarados da banda que abriu caminho para as vertentes mais aceleradas do metal, como o speed e o trash metal.

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O Motörhead estreou em 1977 com um álbum homônimo, mas foram discos como Overkill (1979) e Ace of Spades (1980) que levaram a banda a se tornar um dos ícones e uma das maiores influências do metal em todo o mundo. O grupo teve várias formações em quase quatro décadas de atividade, mas sempre com Lemmy à frente – sua inconfundível voz grave é uma das principais marcas do grupo, que mantém um séquito de fãs fiel.

Reconhecível pelas costeletas e as pintas no rosto, o carrancudo líder do Motörhead foi considerado um eterno rebelde e ficou famoso pelos excessos – dizia que costumava beber uma garrafa de uísque por dia. Há dois anos vinha enfrentando problemas graves de saúde. Passou por uma cirurgia do coração, que forçou o Motörhead a adiar uma turnê europeia em 2013, e também lutava contra o diabetes. Nos últimos anos, garantia ter parado de beber e dizia ter abandonado também o cigarro.

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(Com EFE)

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