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Interpol decepciona com show frio e pragmático

Chuva e céu nublado fizeram parceria com a banda americana, que deixou a desejar

Por Daniel Dieb
29 mar 2015, 18h14

Foi só a banda americana Interpol subir ao palco do Lollapalooza que a chuva, rebelde, decidiu voltar com toda força, após um longo período de trégua do festival. Era um sinal claro dos céus de que seria melhor a plateia procurar por um abrigo, ou outro palco mais animado.

Pouco comunicativo, o vocalista Paul Banks mal falou com a plateia, soltando apenas alguns frios “obrigado”. Com um estilo mais introspectivo, o grupo de pós-punk, inspirados no Joy Division, teve dificuldades de manter a atenção da plateia, apesar dos fãs mais fieis, que cantarolaram alguns dos hits. Para piorar, os rapazes deixaram de fora canções conhecidas, como a esperada No I In Threesome, do disco Our Love to Admire, de 2007.

A banda começou a apresentação com Say Hello to Angels, do álbum de estreia Turn On the Bright Lights, faixa animada e convidativa, que cumpriu seu papel de chamar a atenção dos que ainda chegavam próximos ao palco. O show irregular teve um bom momento durante a faixa Evil, do disco Antics.

Um pouco depois da metade do show, a chuva havia passado, e o Interpol arriscou Everything Is Wrong, de El Pintor, seu álbum mais recente. O disco é resultado de um hiato de quatro anos da banda, que mesmo com muito tempo para repensar a carreira, não conseguiu se renovar ou alcançar a sonoridade dos primeiros trabalhos.

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Nas duas últimas canções, a banda americana tocou All The Rage Back Home, mais uma de El Pintor, seguida por Slow Hands, faixas ouvidas pelos poucos resistentes (ou pobres esperançosos) que se esforçaram para continuar até o final.

Mombojó

Criatividade é o ponto forte da banda recifense Mombojó. Influenciado por Chico Science e Nação Zumbi, o grupo mescla o manguebeat com o indie rock, entre outros elementos sonoros. A banda passou por um período de baixa em 2007, com a morte de Rafa, que tocava flauta e trombone. A volta por cima veio com o quinto disco da carreia, Alexandre. Destaque para as canções Deixe-se Acreditar e Casa Caiada. A banda nacional se apresenta no domingo, a partir das 13h, no palco Axe. 

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Interpol

A banda americana surgiu na onda do indie rock, mas com uma forte influência do pós-punk e inspiração em bandas como o Joy Division e Echo & the Bunnymen. O grupo passou por uma pausa entre 2011 e 2012. O novo disco, El Pintor, veio em 2014, mas não conseguiu as boas críticas dos trabalhos anteriores. Assim, espera-se que o show do grupo no Brasil seja focado nas boas canções dos álbuns anteriores. O Interpol sobe ao palco Skol a partir das 15h25. 

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Foster the People

Grandes produtores de hits, os americanos do Foster the People assinaram contrato com a gravadora Columbia Records após a canção Pumped Up Kicks se tornar viral e impregnar as rádios entre 2009 e 2010. A boa mão para criar sucessos é do vocalista Mark Foster, que antes da banda era compositor de jingles comerciais. Entre as canções esperadas para o show no Lollapalooza, estão Call It What You Want, Houdini, Best Friend e Pseudologia Fantastica, do disco Supermodel, novo trabalho da banda, que sobe ao palco Skol às 17h35.  

Pitty

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A baiana Pitty reforçou sua reputação no cenário do rock brasileiro em 2014, quando ela, após um período dedicado a projetos paralelos, lançou Setevidas, seu quarto álbum de estúdio. Com um som mais pesado e letras amadurecidas, o disco é uma boa prévia do show que Pitty deve apresentar no Lollapalooza. Entre as canções esperadas no palco, estão Serpente, Lado de Lá e Pequena Morte, além de antigos hits como Na Sua Estante, Equalize e Me Adora. A cantora se apresenta neste domingo, às 17h30, no palco Axe. 

Calvin Harris

O DJ boa praça é dono de diversas parcerias famosas, que vão desde Rita Ora e Ellie Goulding até Florence Welch, cantora do Florence and the Machine. Entre as canções do músico britânico que ganharam o mundo — e devem aparecer no palco do Lollapalooza — estão Summer, Let´s Go e Feel So Close. Harris se apresenta no Onix, a partir das 18h55. 

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Pharrell Williams

Pharrell é considerado um dos principais produtores musicais do mundo. Entre os artistas que já gravaram hits assinados pelo músico, estão Britney Spears, Madonna, Jay Z, Mariah Carey, Justin Timberlake, Shakira, Miley Cyrus e Ed Sheeran, entre muitos outros. O rapaz saiu dos bastidores e voltou a pegar o microfone com seu segundo disco de estúdio, G I R L, lançado em 2014. O álbum deve ser o protagonista do show do cantor no Lollapalooza Brasil. Entre as faixas esperadas, estão Marilyn Monroe, Come Get It Bae, It Girl e, claro, o megasucesso Happy. O americano sobe ao palco Skol às 20h15. 

Smashing Pumpkins

Uma das maiores bandas dos anos 1990, o Smashing Pumpkins chega ao Lollapalooza envolto em rumores sobre um possível fim. Quem sugeriu o término da banda foi o próprio vocalista, Billy Corgan, após apresentação em Lima, Peru. Portanto, o show de domingo tem um apelo a mais para os fãs, que devem ouvir sucessos dos álbuns Siamese Dream e Mellon Collie and the Infinite Sadness. Em seu último disco, Monuments to an Elegy, a banda retornou às raízes com um som pesado e melódico. Tonight, Tonight, Disarm, 1979 e Ava Adore são clássicos que tmbém não devem ser deixados de lado pelo grupo na apresentação em São Paulo, às 20h30, no palco Axe.

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