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Iggy Azalea, sem sandálias da humildade: ‘Eu mudei o hip-hop’

Australiana, que sofre preconceito por ser branca, manda beijinho no ombro para as ‘inimiga’

Por Da Redação
22 jan 2015, 15h17

“Se eu tiver uma carreira breve, pelo menos posso dizer que provoquei uma mudança.” A declaração da australiana Iggy Azalea à revista americana GQ mostra que a fancy girl – apelido derivado de um dos hits da cantora, Fancy – tem de humildade o que tem de melanina. Mas por isso mesmo tem sua razão de ser.

Alvo de olhares enviesados pela cor da sua pele, a cantora de apenas 24 anos considera que o sucesso é o seu legado para o hip-hop. Iggy tem sido golpeada por duras críticas, especialmente por parte de artistas que acusam sua música de ser uma “apropriação” da cultura negra americana, e não hip-hop genuíno.

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“Eu não sei por que as pessoas fazem disso um grande problema. Isso é indústria do entretenimento, não política. Você deveria estar mais preocupado com a mensagem, e não com a voz que a está dizendo”, disse em entrevista a outra revista, a Complex Magazine.

O baterista e DJ americano Questlove é do time que admite que Fancy mudou as regras do jogo no hip-hop. “É uma mudança no quesito de que nós teremos que enxergar verdadeiramente que o hip-hop se liberou de suas amarras e abriu as asas”, complementa. Afinal, Iggy não é a primeira branca no estilo musical. Nomes como Rita Ora, Macklemore, Beastie Boys, Vanilla Ice e Eminem se juntam ao time dos que se consideram brancos negros o suficiente para fazer o hip-hop atravessar as fronteiras dos guetos.

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