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Caminho para a animação é o humor e o coração, diz presidente da Pixar

No Brasil para a Comic Con Experience, que começou nesta quinta-feira e vai até domingo, Jim Morris falou sobre os próximos lançamentos do estúdio, que incluem ‘Toy Story 4’, previsto para 2017

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 dez 2014, 08h26

Diante de bilheterias bilionárias e fenômenos como Frozen: Uma Aventura Congelante (2013), ainda é possível um crescimento no mercado das animações? Para o presidente da Pixar, Jim Morris, em São Paulo para participar da Comic Con Experience neste sábado, sim. “Nos Estados Unidos, dezoito animações foram lançadas em 2014. Na televisão, os desenhos explodiram. O caminho é apostar na história, no coração e no humor”, disse em mesa-redonda realizada com jornalistas nesta sexta-feira, em que foram assunto os lançamentos da Pixarprevistos para os próximos anos, como Toy Story 4, agendado para 2017. “O público pode perdoar problemas técnicos se você tiver uma história cativante.”

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É nisso que aposta o estúdio desde 1995, quando lançou seu primeiro longa-metragem de animação, Toy Story, e revolucionou a maneira como esses filmes eram feitos, com a substituição das ilustrações feitas à mão pela técnica computadorizada. A Pixar despertou tanto a atenção da concorrência que logo fechou parceria com a Disney, por quem acabaria comprada, em 2006, em uma transação de 7,4 bilhões de dólares. “Toy Story também inovou ao mostrar uma história ótima, com personagens igualmente interessantes. Sempre pensei nesse filme como o Casablanca das animações por sua densidade e seus diálogos. Ele preparou o terreno para um renascimento no mercado de animações”, disse Morris, fazendo referência ao clássico de Michael Curtiz de 1942.

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Agora, o responsável por estabelecer esse novo padrão de animação, John Lasseter, também o nome por trás do segundo longa da franquia, deixa algumas de suas funções como chefe de criação da Pixar para voltar à direção em Toy Story 4, que será uma história de amor, segundo Morris. “A trilogia original de Toy Story é muito boa e está completa, então não queríamos fazer uma sequência a não ser que tivéssemos uma história fantástica nas mãos. A ideia finalmente surgiu, é um novo capítulo na vida dos personagens, roteirizado por Rashida Jones e Will McCormack (de Celeste e Jesse para Sempre), que trouxeram uma roupagem muito contemporânea para o filme.” Com três filmes, a franquia Toy Story lucrou, até agora, 1,94 bilhão de dólares pelo mundo.

Além de Toy Story 4, outras sequências de peso vêm por aí. Encontrando Dory dará continuidade a Encontrando Nemo (2003) em meados de 2016, enquanto Carros 3 e Os Incríveis 2 figuram no horizonte sem data de estreia definida. Antes disso, chegam aos cinemas brasileiros dois longas originais. Divertida Mente estreia em meados de 2015 e promete divertir com sua história, contada a partir do cérebro de uma garota e protagonizada por seus sentimentos (alegria, tristeza, nojinho, raiva e medo), que controlam suas reações e definem a sua personalidade. Já O Bom Dinossauro, com estreia em janeiro 2016, retrata o dinossauro Arlow em sua tentativa de voltar para casa, após se perder de seus pais.

Questionado sobre a possibilidade de Toy Story 4 fazer frente ao fenômeno Frozen, a animação comercialmente mais bem sucedida da história, com bilheteria mundial superior a 1,2 bilhão de dólares, Morris desconversou. “Não iria me arriscar a adivinhar se vai ultrapassar Frozen. Só tentamos fazer os melhores filmes que podemos.”

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Ciúme ou não, o executivo que tem ampla bagagem no mercado de cinema, com passagem pela Lucasfilm, a produtora de George Lucas, acredita que o sucesso da animação da Disney foi antes de tudo decorrente de um golpe de sorte. “Se Frozen tivesse sido lançado três anos antes ou três depois, poderia não ter se saído tão bem. Havia demanda por aquele tipo de história naquele momento. O filme capturou as mentes e os corações. Um amigo costuma dizer que Frozen é Star Wars para meninas.”

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