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“A traição salva o casamento”, diz diretor de rede social

Eduardo Borges, de 27 anos, é diretor-geral no Brasil da rede social canadense Ashley Madison, criada para quem sonha com uma aventura extraconjugal. Em entrevista a VEJA desta semana, ele tenta explicar por que o site faz sucesso entre os brasileiro

Por Guilherme Dearo
25 nov 2012, 07h23

Quem são as pessoas que acessam o site?

A maioria são homens casados e heterossexuais. Mas, entre os 20 e os 30 anos, a proporção entre homens e mulheres é a mesma. Todos querem um ambiente seguro para trair e evitar o “batom virtual”, as pistas que a traição deixa, como uma mensagem no celular. No Facebook também nunca dá certo. Deixam um recado no mural, as pessoas são marcadas em fotos.

O que se pode escrever no perfil?

Você pode listar o que gosta de fazer entre quatro paredes, mas também dizer que curte literatura e jantar à luz de velas. Até pode criar um álbum com fotos eróticas. E, como em qualquer site, pode mentir. Publicar uma foto falsa, inventar tudo sobre sua vida. Mas ninguém faz isso. As pessoas falam a verdade, já que esperam que o encontro, quando for real, acabe na cama.

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E por que faz tanto sucesso no Brasil?

Porque o Brasil tem vocação na área. Qualquer rede social se dá bem por aqui. E os brasileiros são mais festeiros e vão atrás da felicidade sexual sem culpa. Gostamos de tecnologia e libertinagem. As duas ao mesmo tempo é sucesso garantido. O Brasil é o segundo no mundo em número de usuários e faturamento, só perde para os Estados Unidos.

As pessoas veem o site como um destruidor de casamentos?

Recebo críticas de grupos religiosos. Falam que vou para o inferno, que o site promove o pecado. Mas os usuários só me mandam histórias bonitas. A traição salva o casamento. Em vez de o sujeito se divorciar, ele trai e ponto final. A família continua inteira. Às vezes o casamento vai bem, mas deseja-se uma experiência extraconjugal por curiosidade.

Você já usou o serviço do site?

Nunca precisei. Minha namorada não me dá motivos para trair.

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