‘50 Tons’: autora quer ter mais controle sobre próximo filme
Exigências de E.L. James estariam atrasando o início da produção do segundo filme da franquia erótica
A autora da saga erótica Cinquenta Tons de Cinza, E.L. James, quer ter ainda mais controle sobre o roteiro da sequência do filme. Para isso, ela pretende escrevê-lo sozinha. Segundo o site da revista americana Variety, a Universal, estúdio responsável pela adaptação, tem resistido à ideia e continua negociando com a escritora.
A nova exigência da autora seria o motivo do atraso da produção de Cinquenta Tons mais Escuros, segundo livro da trilogia. E.L. chegou a brigar com a diretora do primeiro filme, Sam Taylor-Johnson, durante as filmagens por causa de mudanças pontuais no texto e na edição. Este seria outro problema para a sequência, já que provavelmente Sam e o roteirista Kelly Marcel não estariam mais dispostos a fazer parte da franquia.
Se a autora for realmente a roteirista do filme, espera-se que o atraso seja ainda maior, já que ela nunca escreveu um roteiro antes. Assim, o novo filme estaria previsto apenas para 2017, quase um ano depois do esperado pelo estúdio e fãs.
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As atitudes de E.L. já lhe renderam a fama de controladora em Hollywood. O poder exercido por ela sobre a adaptação cinematográfica é pouco comum no meio. A autora foi quem aprovou o elenco e é creditada no longa como produtora. A título de comparação, J.K. Rowling, autora de Harry Potter, e Stephenie Meyer, da franquia Crepúsculo, quase não opinaram nas adaptações de seus livros e deram aos diretores liberdade para mexer na história. Uma das únicas exigências de J.K. era que o elenco fosse composto por atores britânicos.
Segundo o site, o estúdio diz que nenhuma decisão oficial foi feita. Enquanto isso, Cinquenta Tons de Cinza continua a arrastar milhões de espectadores aos cinemas e já ultrapassou a marca de 300 milhões de dólares em bilheteria durante sua primeira semana em cartaz.