Vencedora do Prêmio Jovens Inspiradores vai para Harvard
Larissa Maranhão, de 18 anos, vai cursar economia. Ele dividiu a premiação da primeira edição do PJI com outros três jovens talentos
Uma das vencedoras da primeira edição do Prêmio Jovens Inspiradores, realizado por VEJA.com em parceria com a Fundação Estudar, a alagona Larissa Maranhão, de 18 anos, acaba de entrar para um seleto grupo de estudantes. Em agosto, ela inicia a graduação em economia na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais prestigiadas do mundo. Outros cinco brasileiros foram admitidos na instituição americana.
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A notícia da aprovação foi antecedida por muita apreensão. “Passei uma noite em frente ao computador esperando pelo e-mail de aprovação, atualizando minha caixa posta minuto a minuto. Quase quebrei o teclado do computador, tamanha a ansiedade”, conta. Antes, ela já havia sido aceita em outras nove instituições americanas, como as respeitadíssimas universidades de Columbia, Pensilvânia e Georgetown.
O sonho de estudar em Harvard é alimentado desde a infância. “Aos 9 anos, decidi que queria estudar lá. E economia”, diz Larissa. “Na escola, sempre gostei de assuntos da área de exatas. Enquanto minhas amigas brincavam de boneca, eu queria brincar de ser dona de loja, para fazer negócios.”
Já brotava ali a semente da inspiradora. Em 2011, após obter nota máxima (1.000 pontos) na redação do Enem, a alagoana começou a receber, via e-mail e redes sociais, pedidos de ajuda de estudantes inseguros com a prova federal. Com objetivo de compartilhar seus conhecimentos, Larissa criou então um blog batizado Enem RED, onde sugere temas para dissertação e oferece orientações para os estudantes. Com o auxílio de professores voluntários, corrige todos os textos enviados.
“Sempre me interessei por educação. Tenho certeza de que minha atuação à frente do Enem RED pesou a meu favor no processo de admissão em Harvard”, diz Larrisa. O Prêmio Jovens Inspiradores, segundo ela, também foi determinante: “A premiação deu visibilidade a meu projeto e me permitiu conhecer pessoas que me inspiraram a levar minhas ideias adiante.”
Vale lembrar, o processo de admissão nas universidades americanas é bastante diferente daquele aplicado na maior parte das instituições brasileiras. Lá, a seleção considera, além do desempenho acadêmico do candidato, atividades extracurriculares (como o Enem RED), cartas de recomendação e entrevista.
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