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Valor de bolsas de pós-graduação cai 55% em 18 anos

Pesquisadores recebem hoje menos da metade do que ganhavam em 1994. Bolsas tiveram reajustes, mas sem levar em conta inflação

Por Da Redação
27 ago 2012, 10h49

Um pesquisador brasileiro de mestrado e doutorado recebe atualmente uma bolsa de estudos que não chega nem à metade, em valores corrigidos, do valor pago em 1994, ano em que o Plano Real foi lançado. Em valores nominais, os benefícios dos pesquisadores tiveram aumento, mas, quando a inflação do período é descontada, a diferença vem à tona. O cálculo foi realizado pela Associação de Pós-graduandos de Engenharia Elétrica da Universidade de Campinas (Unicamp), a Apogeeu.

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Bolsistas de pós-graduação têm reajuste de 10%

Pelos gráficos criados pela associação, as bolsas de doutorado em 1994 tinham um valor equivalente a 4.400 reais. No mestrado, esse valor era de 2.900 reais. Atualmente, as bolsas de mestrado e doutorado dos órgãos federais de fomento estão fixadas bem abaixo disso: em 1.320 e 1.980 reais, respectivamente. A diferença é de cerca de 55%.

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Para que as bolsas não sofressem os efeitos da inflação, seria necessário que os reajustes ao longo do período fossem cerca de 60% maiores. Contudo, o reajuste dessas bolsas nunca foi sistemático. Entre 1994 e 2003, os valores ficaram estagnados, depois foram registrados aumentos em 2004, 2006 e 2008. Após quatro anos congeladas, as bolsas receberam um novo reajuste neste ano: 10%.

O Brasil formou 47.000 mestres e doutores em 2009, totalizando 176.000 titulados no país. Isso corresponde a 0,07% da população brasileira. Para alcançar as proporções dos países desenvolvidos seria necessário, no mínimo, multiplicar esse número por cinco, segundo a própria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

(Com Agência Estado)

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