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USP aparece entre as top 10 de países emergentes

A Universidade de São Paulo subiu uma colocação no ranking das cem melhores universidades de 22 países. As outras instituições brasileiras que aparecem na lista - Unicamp, Unesp e UFRJ - perderam posições

Por Bianca Bibiano
3 dez 2014, 18h00

Critérios do ranking THE

Cerca de 10.000 profissionais foram consultados para a elaboração da lista, que leva em conta cinco parâmetros:

  1. Inovação – quantidade de pesquisas realizadas em parceria com indústrias
  2. Ensino – quantidade de docentes com doutorado e pós-doutorado; número de docentes por alunos; salário e reputação dos professores
  3. Citações – número de referências à instituição em pesquisas e publicações especializadas
  4. Pesquisa – quantidade de pesquisas desenvolvidas por alunos e professores
  5. Internacionalização – número de alunos e professores estrangeiros na instituição e quantidade de estudos publicados em periódicos internacionais

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A Universidade de São Paulo (USP) ficou na décima posição no ranking das cem melhores universidades dos países emergentes, divulgado no início desta noite pela publicação britânica Times Higher Education (THE), que elabora também o ranking mundial de universidades, o mais respeitado levantamento acadêmico do mundo. Esse é o segundo ano em que a publicação sobre países emergentes é divulgada. Em 2013, a USP apareceu na décima primeira colocação. No ranking mundial, divulgado em outubro, a instituição paulista ficou entre a 201ª e a 225ª posições.

Assim como no ano passado, outras três instituições brasileiras também são citadas na lista. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) caiu da 27ª posição para a 24ª. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ficou com a 60ª colocação, uma abaixo da obtida no ranking de 2013. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) teve a pior queda: saiu da 87ª para a 97ª posição.

“O Brasil está estagnado. Enquanto a USP subiu uma posição e entrou para o ‘top 10’, as outras três universidades caíram. Para reverter esse quadro e ampliar o impacto da produção acadêmica, as universidades precisam se livrar do excesso de burocracia, muito marcante no país. Quanto mais autonomia dos governos locais as instituições tiverem, mais chances elas terão de investir seus rendimentos em áreas prioritárias”, disse Phil Baty, editor de rankings da THE.

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Além de perder posições na lista, o Brasil também foi prejudicado pelo crescimento dos demais países dos BRICS que, somados a outros dezessete países, compõe a relação de 22 países emergentes. Em 2013, a Rússia contava com duas representantes no ranking. Este ano, sete universidades russas figuram na lista, três a mais que o Brasil e duas a mais que a África do Sul. “A Rússia tem investido fortemente em internacionalização, com programas de parcerias com outros países emergentes, e esse investimento fez a diferença neste ano”, diz Baty.

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A internacionalização é um dos cinco critérios de elaboração do ranking, que leva em conta o número de alunos e professores estrangeiros no campus e também a quantidade de artigos publicados em língua inglesa. De acordo com Baty, a metodologia utilizada no ranking deste ano considerou universidades que publicaram ao menos cem artigos em periódicos de língua inglesa. Em 2013, a quantidade mínima de publicação era 200 artigos por ano. “Fizemos a mudança porque muitas universidades tinham bom destaque em outras áreas, mas acabavam de fora da lista por não cumprir o critério de publicação em inglês”, diz. Com a mudança, quinze novas universidades entraram na lista.

De acordo com o estudo “BRICS: Construir a Educação para o Futuro“, lançado em setembro pela Unesco, o grupo de países composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul é responsável por cerca de 40% da população mundial. Para ampliar o acesso e melhorar a qualidade das universidades, a representação da ONU orienta os países a ampliarem o número de vagas e, paralelamente, investir em programas de mobilidade entre os cinco países. “Todos os países dos BRICS investem em programas de intercâmbio, mas permanecem pouco desenvolvidos, se comparados aos países vizinhos”, diz o estudo.

A seguir, as dez melhores universidades dos países emergentes. Confira o ranking completo aqui.

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