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Tecnologia pode ajudar na educação

São Paulo tem deficiências crônicas na área da Educação. Entre elas, o analfabetismo e o fato de 20% dos alunos do ensino público

Por Da Redação
Atualizado em 18 mar 2021, 22h06 - Publicado em 29 jun 2012, 17h42

São Paulo tem deficiências crônicas na área da Educação. Entre elas, o analfabetismo e o fato de 20% dos alunos do ensino público virem de áreas consideradas de alta vulnerabilidade social e não haver políticas voltadas para este segmento, alerta a presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), Maria Alice Setubal. Para ela, São Paulo está “um século atrasada” em comparação com outras grandes metrópoles.

Para a especialista, uma maneira de resolver esse problema e aproximar o mundo dos jovens e a escola, é investir em novas tecnologias. “Com as novas tecnologias você pode trazer o ensino ao ambiente delas”, prega. “Hoje, a escola não tem sentido. (Ela deve) formar cidadãos que possam contribuir para questões atuais, como sustentabilidade e conviver com diferenças. É importante pensar valores dentro da escola. Diálogo, não violência, convivência. Pontos para pensar o que é uma educação contemporânea que faça sentido”, diz.

Dentre as tecnologias que estão no mercado brasileiro, uma vem despertando a atenção dos educadores e gestores públicos e privados pelos resultados alcançados na transformação de conhecimento em soluções. Criada em Israel há 17 anos, a metodologia Mind Lab, batizada no Brasil de MenteInovadora, já foi adotada por milhares de escolas em mais de 30 países. Mais de 10 mil professores foram treinados e certificados, e mais de 2 milhões de estudantes utilizam essa metodologia para melhorar suas habilidades de raciocínio.

No Brasil, o Programa Menteinovadora vem sendo implantado desde 2006 em escolas públicas municipais e estaduais, bem como em escolas da rede particular de ensino. Estudos realizados pelo Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional (INADE) no Brasil apuraram o impacto da utilização, durante três meses letivos, dessa metodologia, nos níveis de aprendizagem de matemática e língua portuguesa para além do esperado para o período, considerando a escala SAEB.

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“Hoje, entrando no século XXI, a sociedade mudou e as necessidades são outras. É imprescindível transformar a prática da sala de aula para dar conta destas novas demandas e contemplar estes novos saberes sobre o aprender e o ensinar.”, destaca Sandra Garcia, Diretora Pedagógica da Mind Lab.

Integral – Além da aposta em novas tecnologias, a presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária defende também que a prefeitura adote ações específicas para territórios de alta vulnerabilidade social, onde estão cerca de 20% das crianças na capital. “Tem que haver um grande esforço de capacitação dos professores locais, materiais específicos, ampliar o universo cultural das crianças e dos professores”, defende Maria Alice como resposta a essa situação.

Outro conceito que Maria Alice defende para as escolas do município é o que chama de educação integral. Ela define essa modalidade como “pensar uma escola articulada com uma visão mais contemporânea, mais interconectada”. Em sua opinião, “a sociedade é mais compartimentada, tem que haver projetos intersetoriais (na sala de aula)”. E defende ainda a revisão do tempo em que a criança passa na sala de aula. Para ela, o ideal é uma jornada de sete horas. “Educação integral é pensar a escola inserida na sua comunidade”, ressalta.

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