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Professores e funcionários das universidades federais marcam greve nacional para março

Paralisação começa após o Carnaval e também vai afetar as escolas estaduais

Por Da Redação
17 fev 2014, 20h21

Os professores das universidades federais decidiram entrar em greve em 19 de março A decisão foi tomada no fim de semana no 33ª Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Segundo nota divulgada no site do sindicato, “haverá uma reunião nacional do setor, pautando a retomada da greve dos docentes, suspensa em 2012”.

Em 2012, o comando nacional de greve do Andes-SN coordenou uma greve nacional por 123 dias – a mais longa da história do ensino superior – e teve adesão de 58 das 59 universidades federais. Na época, o sindicato afirmou que mesmo com o fim da greve, haviam sido estabelecidas “ações para a continuidade da mobilização da categoria”.

De acordo com o sindicato, a mobilização deste ano será feita em conjunto com outras ações para “reivindicar a reestruturação da carreira docente, melhores salário e condições de trabalho.”

Além dos professores, os técnicos-administrativos em educação também definiram para março o início da paralisação nacional. O grupo, que atua em atividades administrativas dentro das universidades e hospitais universitários, entra em greve a partir do dia 17. Segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), a categoria concentra 180 mil trabalhadores e reivindica melhorias nas condições de trabalho, jornada de 30 horas semanais e a revogação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que rege o regime de trabalho nos hospitais universitários.

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Rede estadual – Os professores das redes estaduais de educação básica também anunciaram a paralisação para março. Nas escolas, a greve está marcada para os dias 17, 18 e 19. Segundo nota publicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os servidores “vão parar o Brasil para exigir o cumprimento da lei do piso, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação e destinação de 10% do PIB para a educação pública”.

O Ministério da Educação (MEC) foi procurado pela reportagem para comentar os anúncios de greve, mas não retornou até às 19 horas de segunda-feira.

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