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PF investiga quadrilha por fraudes no Enem

Em operação deflagrada nesta sexta, 4 pessoas foram presas. Fraudes seriam direcionadas para candidatos interessados em vagas em cursos de medicina

Por Da Redação
14 nov 2014, 11h48

Atualizado às 18h10

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a Operação Apollo, que investiga uma quadrilha acusada de fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de diversos vestibulares e o ingresso em universidades públicas pelo sistema de cotas. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão no Ceará, na Paraíba e no Piauí. Os presos foram indiciados pela prática dos crimes de fraudes em certames públicos e organização criminosa.

De acordo com a PF, a investigação começou há 13 meses e, além das prisões ocorridas nesta sexta, foram presos em flagrante dois candidatos do Enem 2014, no último sábado, na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. “As investigações seguem agora para identificar todos os possíveis beneficiários do esquema criminoso, responsável por fraudes ao Enem 2013 e 2014”, disse a PF em nota.

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O esquema de fraudes tinha como centro de atuação a região do Cariri, no sul do Estado do Ceará, mas as ações da quadrilha se estendiam também pela Paraíba. Os fraudadores direcionavam a atuação a candidatos interessados em ingressar no curso de medicina de universidades públicas.

A PF informou ainda que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelas provas do Enem, tem colaborado com as investigações desde o ano passado, “fornecendo as informações necessárias à identificação dos investigados e à elucidação da fraude.”

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Outras denúncias – Nesta semana, outra denúncia envolvendo o Enem foi registrada na PF. Um estudante do Piauí denunciou em sua página no Facebook o suposto vazamento do tema de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) horas antes do início da prova. Jomasio Barros teria recebido uma foto da prova de redação em seu celular pelo aplicativo Whatsapp às 10h47 de domingo, pouco mais de duas horas antes do início da prova. Na terça-feira, o estudante entregou o celular à PF para perícia, que vai investigar a veracidade da denúncia. Até o momento, a PF não confirmou se há relação entre os dois casos.

Cancelamento descartado – Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o presidente do Inep, José Francisco Soares, descartou a possibilidade de cancelamento do Enem. “O Enem não será cancelado. É muito importante deixar claro isso. Estamos diante de um fato completamente isolado e que a polícia está investigando”, afirmou. “Nós temos que esperar a conclusão para proceder com as ações”.

(Com Agência Brasil)

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