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Encontro em São Paulo debate projetos para crianças carentes

Investidores trocam experiências e buscam iniciativas que inspirem políticas públicas nas áreas de educação, saúde e proteção social

Por Bianca Bibiano
13 nov 2014, 15h33

Um grupo de fundações e organizações não governamentais se reuniu nesta semana em São Paulo para analisar propostas de projetos voltados para o desenvolvimento da criança na primeira infância. Eles pretendem financiar programas nas áreas de educação, saúde e proteção social focado em crianças. O encontro, que é liderado pelo fórum Investing in Young Children Globally (IYCG), é uma iniciativa da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

O objetivo é incentivar a discussão do tema e, principalmente, inspirar políticas públicas. “Estamos reunindo nossas forças para colocar em prática projetos que vão garantir igualdade de condições para as crianças se desenvolverem, especialmente em regiões mais desfavorecidas”, diz Gary Darmstadt, porta-voz da Fundação Bill e Melinda Gates, uma das instituições que fazem parte do IYCG e que vai financiar as pesquisas.

Os investidores buscam projetos como o Saving Brains (Salvando Cérebros, em tradução livre), realizado na Jamaica. Apresentado no encontro como exemplo de programa bem-sucedido, a iniciativa consiste na formação de moradores das comunidades de baixa renda para auxiliar famílias com crianças menores de 5 anos de idade e gestantes. Nas visitas, eles orientam mães sobre cuidados de pré-natal e com recém-nascidos, além de dar orientações sobre a importância da educação para os bebês, com programas de incentivo à leitura e matrícula em creches e pré-escolas. Os profissionais também são formados para identificar problemas de depressão e estresse nas famílias e ajudam na orientação de meninas para reduzir a desigualdade de gênero.

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O crescimento de investidores em projetos para a infância é, segundo o Banco Mundial, reflexo da crescente notoriedade que o tema vem recebendo nos últimos quatro anos. “Diversas universidades estão elaborando trabalhos nessa área. O autor mais notório é James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2000, que mostra em seus estudos como o investimento na primeira infância pode garantir ganhos no incremento da renda dos cidadãos, além de reduções significativas nos gastos públicos para controlar problemas de baixo desempenho dos estudantes”, diz Claudia Costin, diretora global de educação do Banco Mundial, que já investiu 4 bilhões de dólares (cerca de 10 bilhões de reais) no setor.

Neste fim de semana, VEJA.com publica reportagem especial sobre os motivos que fazem do investimento no desenvolvimento da infância logo nos primeiros anos de vida uma das estratégias mais rentáveis para os países. Além de economistas, neurocientistas e educadores explicam como o trabalho com creches e pré-escolas, além do suporte familiar, pode garantir o bem-estar dos futuros adultos.

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