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Grevistas das federais e governo marcam reunião

Está previsto para esta terça-feira o primeiro encontro entre professores e representantes do governo desde que a greve teve início, há 26 dias

Por Da Redação
12 jun 2012, 11h23

Pela primeira vez desde o início da greve dos professores das instituições federais de ensino superior, representantes dos docentes e do governo federal devem se reunir para discutir as reivindicações da categoria. A reunião foi marcada para a tarde desta terça-feira no Ministério do Planejamento, em Brasília.

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O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) diz que a expectativa é de que o governo apresente hoje uma melhor proposta de reestruturação da carreira docente. Professores alegam que o governo havia prometido para 31 de março deste ano a revisão do plano de carreira, o que incluiria a redução de níveis de remuneração (de 17 para 13), variação de 5% entre os níveis e um salário mínimo de 2.329,35 reais referente a 20 horas semanais (atualmente, esse valor é de 1.597,92 reais).

“Defendemos uma estrutura mais simples, que valorize o trabalho docente e permita oferecermos ensino de qualidade. Para isso precisamos também de condições de trabalho, de salas de aula, laboratórios, bibliotecas”, afirma Marina Barbosa, presidente do Andes. Professores alegam ainda que as universidades federais têm vivido um processo de precarização como consequência de uma política de expansão desordenada trazida pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) – criado pelo governo federal em 2007.

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, já declarou, por mais de uma vez, considerar a greve “precipitada e sem razão de ser”. Ele comparou os problemas estruturais das instituições federais “às dores do parto”. O governo defende que, no dia 11 de maio, a presidenta Dilma assinou uma medida provisória para que o reajuste de 4% acordado com representantes sindicais entrasse em vigor e fosse retroativo ao mês de março. Já a implementação de um novo plano de carreira estaria em negociação para 2013.

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