Estudantes usam Enem como teste para o vestibular em Brasília

A maior universidade do Distrito Federal não usa a nota do exame em seu processo seletivo

Por Gabriel Castro
22 out 2011, 13h41

**1/17** Alunos aguardam a abertura dos portões para o primeiro dia de prova do ENEM, em São Paulo - 22/10/2011 *(Léo Pinheiro/ Fotoarena/VEJA/VEJA)*

**2/17** Estudantes chegam para o primeiro dia de prova do ENEM, em São Paulo *(Nelson Antoine/ Fotoarena/VEJA/VEJA)*

**4/17** Aluna se despede dos pais antes de entrar para o primeiro dia de prova do ENEM, em São Paulo *(Nelson Antoine/ Fotoarena/VEJA/VEJA)*

**5/17** Estudantes aguardam a abertura dos portões para o primeiro dia de prova do Enem, no Rio de Janeiro *(Luis Pinheiro/VEJA/VEJA)*

**6/17** Estudantes de Curitiba aguardam a abertura dos portões para o Enem 2011 *(Roberto Dziura Jr./NewsFree/Folhapres/VEJA/VEJA)*

**7/17** Seguranças abrem os portões para o primeiro dia de provas do Enem 2011, em São Paulo *(Nathalia Goulart/VEJA/VEJA)*

**8/17** Kamila Sanches, 18 anos, faz seu primeiro Enem e busca pontuação para o curso de Publicidade, no Rio de Janeiro *(Luis Pinheiro/VEJA/VEJA)*

**10/17** Estudantes chegam nos últimos segundos antes do fechamento dos portões para o Enem, em São Paulo *(Nelson Antoine / Fotoarena/VEJA/VEJA)*

**13/17** Estudante chega após o fechamento dos portões, durante o primeiro dia de prova do Enem, no Rio de Janeiro *(Luis Pinheiro/VEJA/VEJA)*

**14/17** Estudante chega após o fechamento dos portões, durante o primeiro dia de prova do Enem, em São Paulo *(Alexandre Rezende/Folhapress/VEJA/VEJA)*

**15/17** Vitor Porto, 19 anos, chega para fazer a prova do Enem, em Brasília *(Gabriel De Arruda Castro/VEJA/VEJA)*

**16/17** Estudantes usam cadeiras para chegar ao local de prova do Enem, em Salvador. Devido a enchente do Rio Ipitanga, alguns estudantes tiveram dificuldades em chegar aos locais de provas *(Arestides Baptista/Ag A Tarde/Folhapress/VEJA/VEJA)*

**17/17** Estudantes são aguardados na saída da Suesc, no Rio de Janeiro, durante o Enem 2011 *(Luis Pinheiro/VEJA/VEJA)*

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Na Universidade de Brasília (UnB), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nem não tem grande peso – a nota é usada apenas para preencher vagas remanescentes. Por isso, parte dos alunos usa o exame nacional como um teste. “Estamos fazendo só por segurança. Quero fazer Direito na UnB”, diz Vitor da Nóbrega. A amiga dele, Tamara Bandeira, da mesma idade, não se preparou especialmente para o Enem: “Estamos nos preparando mais para a UnB.Mas dá pra aproveitar a maior parte do conteúdo”, diz ela, que reconhece: “No Enem, a cobrança é menor do que no vestibular”.

Thiago Vaz, de 21 anos, vai tentar uma bolsa de estudo com o desempenho no Enem. “Quero usar a nota do Enem para ver se consigo algum desconto ou algum tipo de vantagem em uma faculdade particular. Quero fazer sistemas de informação”, diz o jovem que já concluiu o ensino médio e trabalha na área de tecnologia. Thiago recorreu ao Enem para buscar algum tipo de vantagem no acesso a instituições privadas.

Vitor Porto, de 19 anos, faz cursinho pré-vestibular há quase um ano. Ele pretende cursar Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ou na Universidade Federal de Goiás (UFG). Nascido em Patos de Minas, o jovem se mudou para Brasília e se matriculou em um dos cursos mais rígidos da cidade. Nervoso antes de iniciar a prova, ele temia que o Enem fosse um novo fiasco: “Até ontem, eu ainda estava com medo de a prova vazar. Hoje, isso passou”, diz ele, que usava uma camiseta com os dizeres “Yes stress” – brinde dado pelo cursinho.