Especialistas avaliam segundo dia da 2ª fase da Fuvest
Para professores, prova não ofereceu alto nível de dificuldade. Segundo eles, o teste final, que será aplicado amanhã, promete ser mais difícil
Para professores especialistas em exames vestibulares, o segundo dia de provas da segunda fase da Fuvest 2015 não apresentou alto nível de dificuldade, mas desafiou estudantes ao trazer questões que exigiam conhecimentos de atualidades. “O aluno antenado, que conseguiu relacionar o conteúdo estudado na disciplina com temas que estão em debate nos jornais e portais de notícias, não teve grandes dificuldades para responder às questões”, afirma o professor Luís Ricardo Arruda, coordenador do Anglo.
No exame desta segunda-feira, os estudantes precisaram responder a 16 questões de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês. “O tema ecologia esteve presente em diversas questões, inclusive nas de inglês, marcando a interdisciplinaridade característica dessa etapa do vestibular”, explica Arruda. Ainda segundo o professor, a prova não se restringiu a exemplificar situações hipotéticas, mas trouxe temas ligados à realidade dos alunos.
Para Célio Tasinafo, coordenador da Oficina do Estudante, uma vantagem da prova desta segunda-feira foi a opção de respostas curtas. “As respostas não exigiam explicações e cálculos extensos. Respostas sucintas já garantiriam aos alunos uma boa pontuação.”
Na terça-feira, os candidatos farão o terceiro e último dia de provas. O teste terá 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida pelo candidato. “A prova desta segunda não pode servir de referência para o teste de amanhã. Ele será mais complexo e difícil. A tendência é que a prova seja mais extensa e exija respostas bem contextualizadas”, diz Tasinafo.
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A segunda fase da Fuvest é realizada ao longo de três dias. Além disso, candidatos a carreiras como arquitetura e design ainda participarão de provas de habilidades específicas a partir do dia 7. A primeira chamada dos aprovados será divulgada no dia 31 de janeiro.
No domingo, os estudantes fizeram provas de redação e língua portuguesa. O tema da redação foi a desagregação social. Os alunos tiveram de discorrer sobre a separação promovida pelos camarotes em espaços coletivos, como os estádios de futebol.
Estão em disputa 11.177 vagas, sendo 11.057 na Universidade de São Paulo (USP) e 120 no curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
O curso de medicina no campus de São Paulo é o mais concorrido: são 55,02 candidatos por vaga. Medicina no campus de Ribeirão Preto (50,51 candidatos por vaga), psicologia (40,69), engenharia civil em São Carlos (40,03) e artes cênicas (37,47) completam a relação dos cursos mais concorridos este ano.
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