Pouco mais de 8,7 milhões inscritos iniciam neste sábado a maratona do Enem 2014. Segundo o Ministério da Educação, 8.721.946 pessoas estão aptas a fazer a avaliação, número 21,6% superior ao registrado em 2013. Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados pontualmente às 13h (no horário de Brasília). Atrasos não são tolerados pela organização – confira as principais regras da avaliação federal.
No fim da tarde deste sábado e domingo, VEJA.com exibirá o gabarito extraoficial da prova, com as questões do exame resolvidas pelos professores do Anglo Vestibulares. O gabarito oficial da prova será divulgado na página na internet do Inep, até quarta-feira.
O Enem é um exame com várias finalidades. Além de avaliar a qualidade do ensino médio nas escolas brasileiras, é porta de acesso a universidades federais, estaduais e privadas. As notas da prova também são usadas para obtenção de bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Por fim, o Enem concede diploma do ensino médio a pessoas com mais de 18 anos que atinjam média exigida pelo MEC.
No primeiro dia de exame, os candidatos terão 4 horas e 30 minutos para realizar as provas de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e ciências da natureza (química, física e biologia), totalizando 90 questões de múltipla escolha. Já no domingo, serão 5 horas e 30 minutos para as provas de linguagens, matemática e a temida redação – que exige um texto dissertativo.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), cerca de 57% dos participantes (4.990.025 inscritos) já concluíram o ensino médio e 20% (1.748.588) são alunos do último ano dessa etapa de ensino. Onze por cento (997.131) farão a prova para obter o certificado de conclusão do ensino básico e outros igual percentual é formado pelos treineiros – participantes que ainda não chegaram ao 3º ano do ensino médio.
Entre os inscritos, apenas 26,48% tiveram de pagar a taxa de 35 reais cobrada para a realização da prova. Os demais foram isentos: cursam o 3º ano do ensino médio em escolas públicas (16,33%) ou comprovaram carência (57,17%). As cifras totalizam 99,98% das inscrições, mas o documento do MEC não explica a formação dos restantes 0,02%. Do total de inscritos, quase 4 milhões têm mais de 20 anos, sendo que 1,35 milhão está acima dos 30 anos. A maior parte dos inscritos (57,9%) se identificou como negra ou parda.
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Neste ano, pelo menos três universidades federais que ainda não tinham aderido ao Enem confirmaram que vão usar o exame para seleção de alunos: as federais de Santa Maria, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Para o MEC, o aumento no número de instituições pode ter atraído mais inscritos.
Em Pernambuco, as inscrições cresceram 22%. No Rio Grande do Sul, 15%. Já no Distrito Federal, onde a Universidade de Brasília começou a usar a avaliação neste ano, o aumento foi de 29%. Neste ano, 25% das vagas nas federais serão reservadas a alunos de baixa renda e oriundos de escola pública, com um percentual reservado aos negros de acordo com sua representação na população do Estado.
Correção – Vale lembrar que mesmo de posse do gabarito da prova os candidatos não poderão saber qual sua média final na prova. Isso porque o Enem segue a Teoria da Resposta ao Item (TRI), pela qual acertos e erros têm pesos relativos, sendo o desempenho final determinado pela combinação de resultados.
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