Os cerca de 2 milhões de faltosos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 custaram aos cofres públicos aproximadamente 58 milhões de reais, segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pela avaliação. O índice de 29% de abstenção é o maior desde 2009, quando o exame passou a ter 180 questões e uma redação. Na ocasião, 37,7% dos inscritos não compareceram.
Como o custo por participante neste ano foi de 49,86 reais, poder-se-ia supor que o prejuízo ao contribuinte foi de 103 milhões de reais. O Inep, no entanto, alega que, como as rotas de entrega das provas não mudam e há economia com corretores, o prejuízo é reduzido.
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Para diminuir o número de ausências e, consequentemente, os gastos com a preparação do exame, o MEC cogita criar um sistema em que os inscritos na avaliação possam comunicar com antecedência se pretendem faltar no dia da prova. A ideia, segundo a pasta, não é instituir uma confirmação de inscrição – o que tornaria o processo mais complexo -, mas um meio para a comunicação de ausências planejadas.
O presidente do Inep, Luis Cláudio Costa, afirma que o atual número de faltosos é preocupante: “Queremos um Enem inclusivo, mas 29% de ausência chama a atenção e é um custo para o Brasil”. O Inep já sabe que, em 2012, praticamente dois terços dos faltosos eram inscritos com isenção de taxa. Contudo, Costa afirma que, por questões legais, há impedimentos para sanções a faltosos não pagantes.
(Com Estadão Conteúdo)
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