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Enem: 20% das redações foram avaliadas três vezes

Procedimento é necessário quando nota atribuída a texto pelos dois primeiros corretores têm discrepância superior a 200 pontos

Por Da Redação
3 jan 2013, 11h37

Uma em cada cinco redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 passou pela análise de três corretores. Isso significa que 826.798 textos precisaram da terceira avaliação após as duas iniciais, que são o padrão da correção, apresentarem discrepância de mais de 200 pontos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pela prova.

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Protestos – Assim como em anos anteriores, a correção da redação do Enem têm sido alvo de críticas. Pela internet, milhares de estudantes se mobilizam e organizam um abaixo-assinado para servir de subsídio a uma eventual ação na Justiça. Na quarta-feira, integrantes da comunidade “Ação judicial – Redação Enem 2012”, do Facebook, promoveram manifestações em capitais do país.

Os estudantes exigem que o MEC libere o acesso à correção da redação antes do início das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que começam na próxima segunda-feira e seguem até o dia 11. Dessa forma, aqueles que discordarem da nota atribuída teriam tempo hábil para questioná-la judicialmente.

As regras do Enem não permitem a reavaliação das provas, como determinado pelo Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre a pasta e o Ministério Público federal (MPF), que prevê o acesso à correção dos textos para “fins pedagógicos”. Contudo, ao menos um estudante já conseguiu na Justiça o direito de acesso imediato à correção e de uma nova avaliação.

Em novembro de 2012, antes mesmo da aplicação do Enem , especialistas já previam que a redação iria novamente provocar queixas entre os participantes. “Corrigir uma prova aberta é muito difícil. Quando isso envolve milhões de textos, é inviável que o trabalho seja bem executado sem parâmetros objetivos de análise”, afirmou a consultora em educação Ilona Becskeházy.

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