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Baixa escolaridade triplica chance de desemprego, diz OCDE

Pesquisa mostra que 13,7% dos adultos que não concluíram o ensino médio ficam desempregados. Nível cai para 5,3% entre pessoas com diploma

Por Da Redação
19 jan 2015, 14h27

Estudo lançado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta segunda-feira mostra que taxa de desemprego entre pessoas que não concluíram o ensino médio é quase o triplo da taxa entre pessoas que terminaram o ensino superior.

O levantamento analisou dados de 44 países, entre eles o Brasil, para entender a relação do tempo de estudo com as taxas de desemprego. Entre as pessoas de 25 a 64 anos de idade que têm diploma de graduação, a taxa média de desemprego é de 5,3%. Já entre os que não concluíram o ensino médio a taxa sobe para 13,7%.

Outro recorte do estudo mostra que entre os mais jovens, com 25 a 34 anos de idade, um em cada seis não possui habilidades consideradas essenciais para se desenvolver na sociedade atual, como domínio de conteúdos de matemática e de língua materna esperados para alguém que conclui o ensino médio. Segundo a OCDE, essa situação não mudou significativamente desde 2003.

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No Brasil, apenas 15% dos adultos nessa faixa etária têm nível superior, enquanto 45% concluíram o ensino médio. Contudo, 39% da população nessa faixa etária não tinha terminado essa etapa de ensino até 2013. A média dos países da OCDE é de 40% da população com ensino superior e de 17% que não concluiu a escola. Turquia, Portugal, México, Espanha e Itália estão entre os treze países que ficaram abaixo dessa taxa média. A Coreia do Sul é o país com as melhores taxas analisadas: apenas 2% dos adultos entre 25 e 34 anos não terminaram a escola – e 67% tem diploma de ensino superior.

“Ter um em cada seis adultos jovens que chegam à vida adulta sem qualificações é um grande risco para o mercado de trabalho e para a sociedade”, disse em nota Andreas Schleicher, diretor da área de educação da OCDE. “O progresso tem de ser alcançado em toda a escada educacional, priorizando a parcela da população jovem com menos instrução”. Segundo o relatório, fortalecer a educação básica, melhorar a formação de professores e criar políticas para incentivar os jovens a concluirem os estudos é a principal maneira de reverter a situação.

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