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Zara cria disque-denúncia de trabalho escravo

Representante da espanhola Inditex, da qual a confecção faz parte, diz que casos de trabalho escravo ferem os princípios e interesses do grupo

Por Da Redação
14 set 2011, 17h53

O número do ‘disque-denúncia’ é o 0800 770 92.

Empresa fortalecerá o monitoramento da cadeia produtiva, implementará um programa de capacitação de fornecedores e fará um manual de boas práticas para a indústria têxtil.

O representante da espanhola Inditex, da qual a empresa de confecção Zara faz parte, Jesus Echevarria, afirmou na tarde desta quarta-feira que os casos de trabalho escravo revelados numa investigação do Ministério Público do Trabalho de São Paulo ferem os princípios e os interesses do grupo.

Ele participou de audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, onde anunciou medidas para combater esse tipo de crime. Uma delas é a disponibilização do número 0800 770 9242, que será destinado a receber denúncias de abusos ou violações contra trabalhadores de empresas que fornecem produtos à varejista. O serviço já está operante. Quando uma pessoa que quer fazer uma denúncia ou comentário liga para este telefone, ela é orientada por uma secretária eletrônica a deixar seus dados e gravar seu comentário.

Segundo o representante da Inditex, a empresa também fortalecerá o monitoramento da cadeia produtiva, implementará um programa de capacitação de fornecedores e fará um manual de boas práticas para a indústria têxtil.

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Segundo o auditor-fiscal Luís Alexandre de Faria, que coordenou a investigação que flagrou a prática de trabalho escravo por empresas terceirizadas pela Zara, os maiores problemas com relação a trabalho escravo no Brasil estão diretamente ligados às cadeias de produção nas áreas de vestuário e da construção civil.

Representantes do ministério da Justiça, Ministério Público do Trabalho, do Itamaraty e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também participam do debate, proposto pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Geraldo Thadeu (PPS-MG) e Manuela d’Ávila (PCdoB-RS).

(com Agência Estado)

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