Volkswagen desacelera, mas ainda bate recorde de vendas no Brasil
Foram 698.400 unidades vendidas em 2011, com alta de 0,2% em relação a 2010
A montadora alemã Volkswagen atingiu recorde de vendas no mercado brasileiro em 2011 com a comercialização de 698.400 unidades, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela empresa. As vendas de automóveis de passeio e comerciais leves no ano passado superaram em 0,2% os resultados de 2010, quando foram vendidos 697.400 veículos. Contudo, elas desaceleraram o ritmo na comparação anual: a empresa havia acumulado aumento de 1,9% nas vendas acumuladas no ano anterior.
O número de 2011, apesar de positivo, está bem aquém das projeções da montadora. No início daquele ano, com a comercialização de automóveis aquecida no país, a Volkswagen esperava um crescimento anual de 5% para o setor e de 10% para sua própria marca, segundo declarações à imprensa feitas pelo presidente da empresa, Thomas Schmall. Em meados de novembro, as projeções foram revistas. Com o fechamento do balanço anual, verificou-se que, enquanto o setor automotivo cresceu 3,36%, a companhia havia avançado 0,2%.
Única a crescer – A Volkswagen, de acordo com o comunicado enviado aos jornalistas, foi a única das quatro principais fabricantes de veículos nacionais a registrar crescimento de vendas em 2011. Em contrapartida, o avanço da comercialização de automóveis importados expandiu-se em 87% no período.
Participação de mercado – No segmento de automóveis, a montadora alemã registrou participação de 22,1% nas vendas nacionais, com 586.200. Somente o modelo Gol, o líder em market share, teve 293.500 unidades vendidas em 2011 e permaneceu no posto de carro mais vendido do Brasil. O Gol, aliás, completou 25 anos na liderança, desbancando o Fusca, também da Volks, como modelo que por mais tempo figurou no posto de mais vendido do Brasil.
No setor dos comerciais leves, a empresa apurou a venda de 112.200 mil unidades, mantendo o ritmo de crescimento de 17,1% em relação ao ano anterior.
A montadora também encerrou o ano como a maior exportadora do setor no país, com 35,5% de participação no mercado.