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Vendas no varejo brasileiro sobem 0,2% em março

A alta na comparação com o mesmo mês do ano passado foi de 12,5%, a maior variação anual desde março de 2010

Por Da Redação
17 Maio 2012, 09h03

As vendas no comércio varejista brasileiro tiveram alta de 0,2% em março ante fevereiro e de 12,5% em relação a igual mês de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Trata-se da maior variação anual desde março de 2010, quando foi de 15,7%, e veio acima do esperado pelo mercado. Analistas ouvidos pela Reuters previam salto de 11,2% em março.

Na variação mensal, o resultado de maio veio abaixo do esperado, uma vez que o mercado projetava alta de 0,4%, com estimativas que variaram de queda de 0,6% a alta de 1%.

O IBGE, por outro lado, revisou e melhorou os dados das venda de fevereiro sobre janeiro deste ano, passando de uma queda de 0,5% para estabilidade no período.

Vendas em queda – Segundo o instituto, seis das dez atividades pesquisadas tiveram resultados negativos na comparação mensal. Os principais destaques foram Veículos e motos, partes e peças (-1,4%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,9%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,1%).

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Em alta – Na ponta oposta, houve crescimento em março sobre fevereiro nas atividades de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,3%), Móveis e eletrodomésticos (1,2%), Tecidos, vestuário e calçados (0,8%), e Material de construção (0,3%).

Na comparação anual, ainda segundo o IBGE, todas as atividades registraram crescimento, com destaque a Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (12,2%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (30,5%) e Móveis e eletrodomésticos (21,2%).

Crescimento – O resultado no comércio varejista é importante como indicador da atividade econômica no país, que ainda resiste em dar sinais de recuperação. De acordo com analistas, a economia brasileira deve crescer pouco mais de 3% neste ano, abaixo da previsão oficial do governo de 4,5%.

Entretanto, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que a expansão pode ser bem mais modesta, perto de 3,2%.

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Nesta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Brasil terá uma expansão econômica em 2012 maior do que a registrada em 2011, de 2,7%, mas evitou falar em números.

O cenário externo conturbado vem impedindo que a economia brasileira mostre forças para uma reação firme, mesmo com as medidas de estímulo adotadas pelo governo, principalmente voltadas à indústria.

A taxa de desemprego do país subiu 6,2% em março, ante 5,7% em fevereiro, embora a avaliação do IBGE seja de que a partir de abril os primeiros sinais de redução na taxa comecem a surgir.

(Com agência Reuters)

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