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Venda de planos de celulares despenca em julho

Apenas 279,72 mil chips de telefone e internet móvel foram habilitados; o número apurado em igual mês de 2011 foi de 3 milhões

Por Da Redação
17 ago 2012, 16h37

“Nossa estimativa é que a TIM, por exemplo, deixou de vender cerca de 500 mil linhas”, disse o o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude

Com saldo de apenas 279,72 mil novas habilitações de chips de celulares e internet móvel em julho, as operadoras de telefonia e internet móvel registraram o pior desempenho para o mês dos últimos 12 anos. Em julho do ano passado, por exemplo, nada menos que 3 milhões de novas linhas entraram em funcionamento.

O fraco resultado coincidiu com a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que proibiu as vendas de novas linhas de TIM, Claro e Oi nos estados onde as companhias lideram o ranking de piores serviços prestados. A suspensão ocorreu entre 23 de julho e 2 de agosto.

Resultado – O total de linhas móveis em funcionamento no país chegou a 256,41 milhões no mês passado, de acordo com dados da Anatel. Em relação a junho, o crescimento foi de apenas 0,11%. Com isso, a “teledensidade” nacional alcançou a marca de 130,49 linhas móveis para cada 100 habitantes.

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O balanço mostra ainda que, do total de linhas móveis habilitadas no Brasil, 53,95 milhões são conexões de internet móvel 3G. As linhas pré-pagas representam 81,49% do total, com 208,95 milhões de chips habilitados, enquanto os planos pós-pagos são apenas 18,51% do mercado, com 47,46 milhões.

A Vivo continua líder no mercado brasileiro, com 29,71% de participação, seguida pela TIM com 26,78%. A Claro tem 24,6% de market share, e a Oi, 18,59%. A novidade do balanço de julho foi a aparição da primeira operadora autorizada de rede virtual – que oferece o serviço por meio das redes de outra operadora. A Portoseguro já conta com 2.000 linhas habilitadas.

Arrefecimento – Para o presidente da Teleco, Eduardo Tude, o saldo reduzido em julho não chegou a ser exatamente uma surpresa porque o setor vinha apresentando arrefecimento desde maio nos balanços mensais divulgados pela Anatel. “O mercado já estava em uma trajetória descendente nos últimos três meses, com resultados inferiores aos crescimentos verificados no ano passado”, avaliou.

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Ainda assim, destacou Tude, o impacto da medida da Anatel nos últimos oito dias de julho ajudou a derrubar o saldo de novas habilitações. “Embora apenas uma operadora tenha sido suspensa em cada estado, os consumidores preferiram adiar novas aquisições até que a situação fosse resolvida”, completou.

O presidente da empresa de consultoria acredita que a influência da proibição de vendas por onze dias deve ser revertida rapidamente, ainda em agosto. “Nossa estimativa é que a TIM, por exemplo, deixou de vender cerca de 500 mil linhas, o que é pouco no universo de 68,7 milhões de chips da companhia”, disse Tude.

Desligamentos – Para a Teleco, a principal razão para a queda no saldo de novas habilitações não é a redução das compras de novos chips, mas sim o aumento do desligamento de linhas antigas. “As empresas não estão vendendo menos. Na realidade, são os usuários que estão migrando mais de uma operadora para outra, em vez de acumularem vários chips”, concluiu.

(com Agência Estado)

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