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Venda de livros para colorir impulsiona mercado editorial

Entre janeiro e maio, vendas de livros 'a cores' tiveram faturamento de R$ 25 milhões, quase 4% do total do mercado editoral. Tendência, no entanto, é de desaceleração

Por Da Redação
17 jun 2015, 20h58

O sucesso de vendas dos livros para colorir tem dado um respiro ao mercado editorial. Entre janeiro e maio, o faturamento do setor, de 634,3 milhões de reais, foi 6,23% maior do que os 597,1 milhões do mesmo período de 2014. O resultado foi impulsionado, sobretudo, pelo segmento ‘a cores’, em que estão cotados os livros para colorir . No mesmo período, o nicho rendeu 25 milhões de reais em vendas, o que representa 3,97% do total do faturamento total. Entre os destaques estão “Jardim secreto” (Sextante), “Floresta encantada” (Sextante), “Jardim encantado” (Alaúde). Os dados fazem parte do 3º Painel das Vendas de Livros do Brasil, divulgado nesta quarta-feira pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pelo Instituto de Pesquisa Nielsen.

O coordenador de novos negócios da Nielsen Bookscan, Ismael Souza, considera extremamente significativa a contribuição dos livros para colorir. “Excluindo o impulso dados por esses livros, o crescimento do mercado editorial seria de 2,1%, ou seja, quatro pontos porcentuais menor do que de fato aconteceu no acumulado do ano”, diz. Além da alta no faturamento, os livros para colorir registraram um avanço de 8,83% no volume de vendas: 14,8 milhões entre janeiro e maio de 2014 e 16,2 milhões em 2015. “Não se esperava que o mercado fosse reagir tão positivamente graças aos livros para colorir”, acrescenta.

A partir de agora, a tendência é de um desaquecimento nas vendas destes livros, o que deve impactar, consequentemente, o mercado de livros em geral. “Temos um acompanhamento semanal e já se pode observar que a curva de vendas se inclina para baixo”, diz Souza.

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Mercado – Em junho, o Snel divulgou estudo Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, da Fipe/USP, que indicou queda do crescimento do mercado editorial em 2014. “Acho importante ressaltar dois aspectos importantes: as vendas ao mercado tiveram crescimento de 7,33% e as vendas ao Governo uma queda de 16%, o que também pode ser explicado pela sazonalidade dos Programas de Livros Didáticos”, afirmou em nota o presidente do sindicato, Marcos da Veiga Pereira. “Neste sentido, é positivo vermos o mercado crescendo em 2015 e as livrarias preservando suas margens, sem impactar o preço final dos livros”, acrescenta.

(Da redação)

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