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United Airlines e Continental: fusão forma a maior empresa aérea do mundo

Por Da Redação
3 Maio 2010, 07h25

Começa a nascer, nos Estados Unidos, a maior companhia aérea do mundo. A gigante da aviação será formada a partir da fusão da United Airlines e da Continental, anunciada nesta segunda-feira. A nova empresa será quase 8% maior do que a Delta Air Lines – a maior até então.

Por meio de um comunicado, as empresas definiram o acordo como “definitivo” para criar “uma companhia aérea líder mundial com um serviço superior aos clientes, expandindo o acesso a uma rede global sem paralelos que serve 370 destinos” em 54 países, com liderança nas maiores linhas domésticas dos Estados Unidos, como Nova York, Chicago e Los Angeles, além de operações na Ásia, América Latina e Europa.

O negócio, que gira em torno de 3 bilhões de dólares, ainda depende da aprovação da divisão antitruste do Departamento de Justiça, um desafio diante do zelo regulatório de Washington. Analistas estimam um prazo de mais de seis meses para que isso ocorra. Outro entrave é o acordo com os sindicatos dos aeroviários, que não costumam apoiar fusões.

Comando – Com sede em Chicago, a companhia deve levar o nome da United Airlines (que detém 55% do comando da nova empresa) e ficará sob a gerência do presidente-executivo da Continental, Jeff Smisek. A fusão, segundo fontes ouvidas pelo The New York Times, estará completa até o final do ano.

O acordo entre as duas companhias já havia sido encaminhado em 2008, mas não foi concluído. Desta vez, ambos os conselhos administrativos aprovaram a fusão, com reuniões realizadas desde sexta-feira.

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Hoje, a United é a terceira maior companhia aérea do mundo, e a Continental, a quarta, em número de passageiros. Juntas, atendem mais de 144 milhões de pessoas por ano e detêm 21% do mercado doméstico americano e 7% do mercado mundial. A receita da nova empresa deverá ser de aproximadamente 29 bilhões de dólares.

Preocupações – As empresas aéreas vêem a consolidação como forma de reduzir a capacidade em um setor que continua com muitos assentos para poucos passageiros. Ainda que tenham reduzido custos nos últimos dois anos, elas ainda perdem dinheiro. Na última década, enfrentaram uma sucessão de problemas – o ataque terrorista de 11 de Setembro, o rápido aumento do preço do combustível e a crise econômica do ano passado. A concorrência das companhias de baixo custo é um agravante.

Como a melhora da economia aumenta o número de passageiros, o setor vive dias melhores atualmente, com mais dinheiro e menos dívidas. Os mercados também voltaram a prover acesso ao crédito. Para quem viaja de avião, o desaparecimento de uma grande companhia pode significar menos concorrência em algumas rotas e, potencialmente, tarifas mais altas. Mas fusões anteriores tiveram pouco impacto no preço dos bilhetes, especialmente em rotas servidas por empresas de baixo custo, como a JetBlue.

(Com The New York Times)

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