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União Europeia convoca reunião de cúpula de emergência

Encontro ocorrerá em 23 de maio. Objetivo é reafirmar compromisso com medidas para sair da crise – ações pró-crescimento devem ganhar corpo

Por Da Redação
8 Maio 2012, 15h49

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou, nesta terça-feira, uma reunião informal extraordinária dos chefes de estado e de governo dos 27 membros da União Europeia. Anunciado por Rompuy na rede de microblogs Twitter, o encontro ocorrerá em 23 de maio em Bruxelas. A reunião, que terá o formato de um “jantar informal”, contará com a presença do presidente eleito da França, François Hollande, que tomará posse no próximo dia 15.

O objetivo do evento é mostrar a unidade e o compromisso dos líderes com as reformas no bloco em um momento em que os mercados mostram-se ressabiados com o futuro da Europa – sobretudo com os rumos da Grécia e com os protestos, em alguns países, contra medidas de austeridade.

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União pelo crescimento – Rompuy já tinha dito, há duas semanas, que planejava convocar uma reunião informal antes da cúpula prevista para 28 e 29 de junho, com o objetivo de avançar na preparação de medidas que promovam o crescimento e o emprego na União Europeia. A expectativa, aliás, é que ganhem corpo ações desse tipo – que têm sido solicitadas por diversos países e que pautaram a bem-sucedida campanha de Hollande na eleição francesa.

A data fixada pelo Conselho Europeu dá uma semana ao presidente francês, logo após assumir o cargo, para avançar nas negociações com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Durante a cúpula de emergência, os investidores esperam que a nova dupla Hollande-Merkel – líderes, respectivamente, da segunda e da primeira economia da zona do euro – já tenham esboçado as diretrizes para uma política de crescimento na região.

Grécia – Uma grande preocupação no momento é o impasse político que se formou na Grécia. O mercado teme que novas eleições parlamentares tenham de ser realizadas no mês que vem. O objetivo será viabilizar a formação de um novo governo, haja vista que o vencedor da eleição deste domingo, Antonis Samaras, do Nova Democracia (centro-direita), falhou nesta tarefa. Lucas Papademos, primeiro-ministro, pediu ao país que “não desperdice” os sacrifícios já feitos.

Na Espanha, o provável resgate do banco Bankia, o terceiro maior do país, também preocupa. Isso porque o governo de Mariano Rajoy terá, em tese, de injetar entre 7 bilhões e 10 bilhões de euros na instituição financeira.

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