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Temer reúne equipe econômica hoje à noite para definir meta fiscal de 2017

Encontro, que não consta na agenda oficial do presidente interino, está previsto para as 19h e contará com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

Por Da Redação
6 jul 2016, 10h47

O presidente em exercício, Michel Temer, ainda fará mais uma reunião nesta quarta-feira, com membros da equipe econômica para fechar o número da meta fiscal de 2017, que deve ser anunciado apenas amanhã. Segundo fontes do Planalto, o encontro, que não consta na agenda de Temer, que está previsto para as 19h, contará com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, além do relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Wellington Fagundes (PR-MT), e da líder do governo no Senado, Rose de Freitas (PMDB-ES).

A intenção de Temer era definir a nova meta fiscal nesta terça-feira, mas não houve consenso na equipe. Enquanto a área econômica defende um déficit de 150 bilhões de reais, há na área política quem defenda, a exemplo do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a repetição da meta deste ano, de rombo de 170,5 bilhões de reais, sobretudo se não houver aumento da carga tributária. Meirelles negou a divergência.

Segundo ele, a dificuldade para se fechar o número é a mesma que aconteceu na meta de 2016, por conta de uma série de variáveis que têm de ser estimadas. “Estamos agora trabalhando na receita e obviamente isso envolve diversos setores de atividade econômica, a retomada da confiança, o investimento, a infraestrutura. Temos de pensar também em privatização e venda de ativos”, disse Meirelles.

Questionado se o aumento de impostos também está nesse horizonte, ele respondeu: “Estamos considerando e vamos divulgar as conclusões ainda esta semana”. Meirelles disse ainda que os cálculos do governo visam divulgar o menor déficit possível. “Será uma meta realista e crível”, repetiu. O governo quer enviar a proposta a tempo de votação no Congresso Nacional antes do prazo legal de 17 de julho para que os parlamentares entrem em recesso. Pelas regras, o Congresso não pode entrar em recesso sem a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Impostos – Em meio a rumores sobre uma eventual alta de impostos, o secretário de Acompanhamento Econômico da Fazenda, Mansueto Almeida, disse que a volta da CPMF cheia, a desvinculação de benefícios previdenciários e a oneração imediata da folha salarial não são medidas viáveis no momento. “Debate fiscal está confuso e as sugestões de alguns para melhorar meta do primário não têm viabilidade política porque população não quer”, afirmou Mansueto em sua conta no Twitter.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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