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Sueca Ikea estuda abrir lojas no Brasil

Ainda não há data para a abertura da primeira loja, mas mostra o interesse da maior empresa do setor de móveis do mundo no mercado brasileiro

Por Da Redação
18 set 2013, 10h18

Após anos de boatos, a maior empresa do setor de móveis do mundo, a sueca Ikea informou, pela primeira vez, que considera abrir lojas no Brasil. Presente em 40 países, o grupo fará estudos sobre a entrada no varejo brasileiro, mas ainda não fala em prazos para a abertura da primeira unidade. A companhia já tem um pé no país: um escritório funciona há mais de um ano em Curitiba e cerca de 20 funcionários exibem os primeiros crachás da Ikea Brasil.

A confirmação do interesse pelo mercado nacional marca uma mudança no discurso da empresa, que sempre negou qualquer plano para o país. A América Latina tem sido estudada pelo grupo há pelo menos três anos, quando foi inaugurada a primeira loja na região, na República Dominicana. Nesse período, também foi inaugurada uma filial em Porto Rico.

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Conhecida por vender móveis com design arrojado a preços baixos, a companhia tem olhado com cada vez mais atenção os mercados emergentes, especialmente após a bem sucedida experiência na Rússia e na China. Inaugurada em 2000, a filial russa já é a quinta que mais vende no mundo e, atualmente, responde por 6% do faturamento global da Ikea.

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A China também tem números exuberantes: Pequim tem a loja Ikea mais visitada do mundo. Só em 2011, mais de seis milhões de pessoas passaram pela unidade. Três das cinco maiores lojas Ikea do mundo estão na China. Ao todo, são 14 endereços no mercado chinês e 13 na Rússia.

Além do Brasil, a Índia também está no radar da empresa, país em que a entrada da companhia está mais avançada. Em maio, a empresa recebeu autorização do governo local para iniciar um ambicioso plano de abertura de até 25 lojas. A intenção é investir quase 2 bilhões de dólares no mercado indiano.

No Brasil, um dos principais desafios da Ikea será a receptividade do consumidor à ideia de montar os próprios móveis. Em todo o mundo, a loja é conhecida por oferecer itens que tentam aliar design, simplicidade e principalmente preço baixo. Para isso, a empresa oferece poucas regalias e praticamente tudo que é vendido – de luminárias a sofás – deve ser montado pelo próprio cliente. Essa característica é uma grande vantagem para a empresa que não gasta tempo e dinheiro com a montagem dos produtos.

No Brasil, porém, é comum que lojas do setor moveleiro entreguem itens montados na casa do consumidor, como acontece em lojas comparadas à Ikea, como a Tok&Stok e a Etna.

A Ikea foi fundada em 1947 no interior da Suécia por Ingvar Kamprad, que já foi o quarto homem mais rico do mundo e se aposentou em junho com 87 anos. Relatos na imprensa sueca dizem que Kamprad dirigia até pouco tempo atrás um Volvo ano 1993 e só viaja de classe econômica.

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Curitiba – Há quase cinco anos, começou a funcionar uma pequena representação comercial da empresa em Curitiba. No começo, os poucos funcionários só compravam madeira bruta, que era enviada diretamente às lojas na América do Norte. Com o tempo, a relação com os fornecedores ficou mais forte e começaram a ser adquiridos itens manufaturados no Brasil.

Assim, há pouco mais de um ano, a representação foi elevada ao status de escritório. Hoje os parceiros fornecem basicamente móveis produzidos com o pinho, mas a Ikea diz que �há potencial para a busca de outros materiais no Brasil�. Sete fornecedores já têm contrato assinado com a companhia. Os itens comprados pelo escritório paranaense são vendidos principalmente nas filiais da Ikea nos Estados Unidos.

(com Estadão Conteúdo)

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