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Soluções do governo para o setor de energia são negativas, afirma JPMorgan

Segundo o banco, pacote de medidas anunciado na quinta-feira mantém exéctativa de inflação no longo prazo e incertezas do ponto de vista fiscal

Por Da Redação
14 mar 2014, 20h14

O pacote de medidas para o setor elétrico anunciado pelo governo na quinta-feira, com o objetivo de mitigar os altos gastos de curto prazo das distribuidoras com a compra de energia, é negativo do ponto de vista macroeconômico, avaliou o JPMorgan nesta sexta-feira. Na visão do banco, apesar de ter evitado um aumento da conta de luz no curto prazo, a solução “criativa” encontrada pelo governo não aliviou as expectativas para a inflação no longo prazo, manteve altas as incertezas do ponto de vista fiscal e gerou mais necessidade de financiamento colocando pressão nos mercados.

“Colocando de lado eventuais impactos positivos para empresas específicas do setor de energia, nossa avaliação macroeconômica sobre o pacote é negativa”, afirmaram os analistas do JPMorgan, em e-mail enviado a clientes.

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O governo anunciou na quinta-feira que irá realizar um leilão de energia existente para reduzir a exposição das distribuidoras aos preços altos de energia no curto prazo, aportará 4 bilhões de reais do Tesouro para ajudar as distribuidora e permitirá que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) contrate empréstimos no mercado de até 8 bilhões de reais para completar a ajuda necessária.

“A ressalva fiscal aqui é quanto desse financiamento será fornecido pelos bancos públicos, o que, por sua vez, pode elevar as necessidades de aporte do Tesouro Nacional nos bancos públicos, aumentando a dívida bruta pública”, disseram os analistas. De acordo com eles o governo falhou em dar um quadro mais transparente e sustentável para tratar do problema da eletricidade e não deu sinal de preço para os consumidores, o que poderia contribuir para conter a demanda e aliviar os riscos de racionamento.

(com agência Reuters)

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