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Setor público tem superávit de R$ 16,9 bi em abril

Saldo positivo foi obtido graças à economia de R$ 16,85 bilhões de reais do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social)

Por Da Redação
30 Maio 2014, 11h11

(Atualizado às 11h45)

O setor público consolidado (governo central, estatais, Estados e municípios) apresentou superávit primário de 16,89 bilhões de reais em abril, graças à economia feita pelo governo central. O resultado ficou acima do projetado por analistas, que apontavam saldo positivo de 15 bilhões de reais. O número também veio acima de março (3,58 bilhões de reais) e de abril de 2013 (10,33 bilhões de reais). Em doze meses até abril, a economia feita para o pagamento de juros foi de 92,8 bilhões de reais, o equivalente a 1,87% do Produto Interno Bruto (PIB).

No mês, o superávit do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) foi de 16,85 bilhões de reais, como anunciado na quinta-feira. Em paralelo, os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com superávit de 358 milhões de reais. Enquanto os Estados registraram um déficit de 249 milhões de reais, os municípios tiveram também um superávit de 608 milhões de reais. Já as empresas estatais não conseguiram economizar e sua conta mensal fechou negativa em 317 milhões de reais.

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No primeiro quadrimestre do ano, o setor público teve um saldo líquido de 42,5 bilhões de reais, ante 41 bilhões no mesmo período do ano anterior. Para tentar melhorar o desempenho desse ano, o governo elevou a estimativa de receitas extraordinárias de maio a dezembro para 24,338 bilhões de reais.

As manobras fiscais usadas pelo governo nos últimos anos para fechar as contas abalaram a confiança dos agentes econômicos. E para reverter o quadro, o governo ajustou, recentemente, a meta de superávit primário para torná-la “mais realista” neste ano, de 99 bilhões de reais, ou 1,9% do PIB. Inicialmente, a proposta era atingir 110,9 bilhões de reais no ano, mas o ministro Guido Mantega afirmou que o setor público não conseguirá cumprir essa meta, devido à previsão de não cumprimento da meta de estados e municípios.

A meta do governo central é economizar 80,8 bilhões de reais este ano ou 1,55% do PIB. Já Estados e municípios têm como objetivo juntar 18,2 bilhões de reais, ou 0,35% do PIB. Para 2015, o governo fixou o alvo em 143,3 bilhões de reais, ou 2,5% do PIB, mas afirmou que o objetivo mínimo e ajustado será de 2% do PIB.

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Dívida – O BC informou ainda que o déficit nominal ficou em 4,62 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida líquida do setor público representou 34,2% do PIB ou 1.696 bilhões de reais em abril – a mesma proporção do PIB vista em março e levemente menor do que o estimado pelo mercado (34,3%).

Segundo o chefe do departamento econômico do Banco Central, Tulio Maciel, a projeção para a dívida em maio é também de 34,2%. Para a dívida bruta, a projeção do BC é de 57,6% do PIB, ante os 57,7% registrados em abril. Maciel acrescentou que, no mês passado, a contribuição cambial para a dívida “foi mais modesta”. “A variação do câmbio em abril foi menor, se comparado com outros meses”, explicou.

BC – Maciel classificou também como “resultado bom” o superávit primário do setor público. Também disse que o resultado dos primeiros quatro meses do ano “é favorável”, ao lembrar que a meta de superávit primário para o governo central (Tesouro, INSS, governo federal) nos primeiros quatro meses (28 bilhões de reais), foi atingida com o resultado de 29,175 bilhões de reais no período. “Os dados em abril deste ano estão melhores do que os observados em abril de 2013. Houve evolução favorável”, avaliou.

(com agência Reuters)

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