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Ser Educacional contestará compra de Estácio por Kroton

Grupo educacional pernambucano disse que usará meios legais cabíveis para que a legislação que regula concentrações de mercado seja cumprida

Por Da Redação
1 jul 2016, 20h32

A Ser Educacional contestará a compra da Estácio pela Kroton e usará os meios legais cabíveis para que a legislação que regula concentrações de mercado seja cumprida. A infomação foi dada à Reuters por uma fonte com conhecimento do assunto. Juntas, Kroton e Estácio, terão uma fatia de 50% do mercado no ensino a distância do país e de 23% no ensino presencial, o que deve exigir a aplicação de alguns “remédios” pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), como a venda de alguns ativos, que podem, inclusive, serem comprados pela própria Ser.

Antes de convocar assembleia de acionistas sobre o negócio, o conselho da Estácio se reunirá em 8 de julho para avaliar a proposta da Kroton, dia em que expira a nova proposta da Ser, que prevê pagar 1 bilhão de reais aos acionistas da Estácio, que ficariam com a maior parte da empresa combinada. Caso a fusão entre Kroton e Estácio seja efetivada, o nível de concentração no setor será elevado, já que se tratam dos dois maiores players da educação privada do Brasil. Em termos legais, no entanto, isso não seria um impeditivo para a continuidade do negócio, desde de que as condições impostas pelo Cade sejam cumpridas.

A Ser Educacional, menor que Estácio e Kroton, tinha anunciado nesta semana elevação da oferta para união com a Estácio, que nesta sexta-feira informou que seu Conselho de Administração aceitou termos melhorados da proposta da Kroton, atual líder do setor, com mais de 1 milhão de alunos.

“Não faz sentido a aprovação de uma operação como esta sem que os remédios definidos pelo Cade sejam efetivos e que resultem na possibilidade de desconcentração”, disse a fonte sobre o anúncio do negócio avaliado em 5,5 bilhões de reais e que vai unir a primeira e a segunda maiores empresas de educação superior privada do país.

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A Ser pretende ser muito ativa na contestação da operação e vai buscar apoio junto ao Ministério Público para bloquear o negócio, disse a fonte. Agora, a Ser deve aguardar o melhor momento para formalizar a desistência da oferta à Estácio.

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Segundo a fonte, instituições de ensino contatadas antes pela Ser para possíveis aquisições passaram a mostrar interesse em aliança com a empresa para contrapor a união Estácio/Kroton. “Elas procuraram a Ser para compor uma instituição que seja contraponto da gigante, que pode passar por cima de todo mundo”, disse a fonte.

(Com Reuters)

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