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Senado americano rejeita pedido republicano de diálogo

Ambas as casas - Senado e Câmara - não querem ceder e, enquanto isso, país começa a sentir os efeitos da paralisação da administração pública da maior economia do mundo

Por Da Redação
1 out 2013, 15h52

Como esperado, o Senado dos EUA rejeitou nesta terça-feira a proposta da Câmara de formar um grupo com representantes das duas casas para tentar uma solução para o impasse orçamentário que paralisou grande parte da administração pública do país nesta terça-feira. Isso mostra claramente que o Senado, cuja maioria é democrata, e a Câmara, republicana, estão distantes ainda de um acordo.

O Senado votou contra (54 a 46) o pedido da Câmara dos Deputados pelo início de negociações formais, especialmente sobre a reforma do sistema de saúde, conhecida como Obamacare, carro-chefe da campanha do presidente Barack Obama e ponto de discórdia entre os dois partidos. Enquanto os republicanos querem adiar por mais um ano o início das reformas, os democratas não abrem mão do início do programa.

Leia ainda: Sem acordo no Congresso, governo dos EUA é ‘paralisado’

Paralisação do governo deve custar US$ 1 bi por semana à economia americana

Injustiça – O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira aos funcionários públicos federais dos EUA que a paralisação do governo poderia ter sido evitada e que ele vai tentar convencer o Congresso a retomar as operações o mais breve possível.

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“Essa paralisação era totalmente evitável. Isso não deveria ter acontecido”, disse Obama em carta publicada no site do Departamento de Energia, em que elogia os trabalhadores federais por seu serviço. Obama colocou a culpa pela paralisação na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos.

Impasse – Na noite de segunda-feira venceu o prazo para que ambas as casas chegassem a um acordo sobre o orçamento do país. Como não houve consenso, após diversas tentativas malsucedidas e trocas de acusações entre os dois partidos, a maior economia do mundo entrou em paralisia. Isso significa que só são permitidos gastos essenciais.

Assim, foi instaurada a suspensão dos salários de quase 800.000 funcionários públicos – existem mais de 2 milhões deles no governo federal, e aqueles que não forem mandados para casa podem ser solicitados a trabalhar sem data para receber. Além disso, parques nacionais e tribunais federais foram fechados e a emissão de passaportes deve atrasar. Segundo a Casa Branca, o governo só tem recursos em caixa para custear as áreas afetadas (as consideradas não essenciais) até 17 de outubro.

Leia também:

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(com agência Reuters)

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