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Resultado negativo do PIB faz dólar subir quase 1%, para R$ 3,58

Em semana conturbada, moeda fecha em alta de 2,55%; investidores estavam apreensivos com os dados da economia brasileira, que teve retração de 1,9% no trimestre

Por Da Redação
28 ago 2015, 18h03

Após duas sessões de queda seguida, o dólar fechou em alta nesta sexta-feira, mas permaneceu abaixo dos 3,60 reais. Os investidores estavam apreensivos com o cenário doméstico após dados fracos sobre a atividade econômica e diante de novos sinais de turbulência política. A moeda americana avançou 0,91%, sendo cotada a 3,58 reais. Na semana, subiu 2,55%.

“Tivemos dados ruins tanto do lado fiscal como da atividade”, explica o economista da consultoria Tendências, Silvio Campos Neto. O pior deles veio pela manhã, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a economia brasileira encolheu 1,9% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores e teve contração de 2,6% na comparação a igual período do ano passado. Foram os piores resultados desde o primeiro trimestre de 2009 nas duas bases comparativas. Além disso, a queda foi mais forte do que a esperada por analistas de mercado.

Em seguida, o Banco Central divulgou que o setor público brasileiro teve déficit primário de 10,01 bilhões de reais em julho, acumulando em 12 meses rombo equivalente a 0,89% do Produto Interno Bruto (PIB), o pior da série histórica.

Além disso, a perspectiva da eventual volta da CPMF, o “imposto do cheque” – proposta que vem sendo estudada pelo governo para ajudar o reequilíbrio das contas públicas – provocou críticas intensas entre parlamentares e empresários. As notícias reforçaram preocupações com a estabilidade política do governo.

“A situação está feia, não importa para qual lado você olhar. E, cada dia que passa, parece que a trajetória do governo fica mais difícil”, disse o operador de uma gestora de recursos nacional.

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Nesta sexta-feira, alguns membros do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reforçaram as expectativas de que os juros da maior economia do mundo podem ser elevados ainda neste ano, o que atrairia recursos aplicados em países emergentes, como o Brasil. Isso também contribuiu para a alta do dólar.

“Algumas declarações de membros do Fed sobre a alta ainda este ano renovaram um pouco o fôlego do dólar no mundo”, disse Campos Neto, da Tendências.

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(Com agência Reuters)

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