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Republicanos apresentam nova proposta a Obama

Depois de a Casa Branca ter rejeitado o plano apresentado na véspera, o presidente se reúne com parlamentares nesta sexta-feira em busca de saída para reabertura do governo

Por Da Redação
11 out 2013, 15h30

Deputados republicanos norte-americanos estão aguardando uma resposta da Casa Branca para a mais recente oferta de elevar a capacidade de empréstimo dos Estados Unidos e reabrir o governo após onze dias de paralisação parcial, disse um importante assessor republicano na Câmara dos Deputados nesta sexta-feira.

A proposta dos deputados republicanos está sendo discutida na tarde desta sexta-feira, na Casa Branca, em uma reunião do presidente dos EUA, Barack Obama, com senadores republicanos.

O deputado Tom Cole, ligado ao presidente da Câmara, o republicano John Boehner, disse que seu partido aguarda resposta do presidente norte-americano. “Estamos esperando uma resposta da Casa Branca. Se ele (Obama) sinalizar que está disposto a assinar um acordo de curto prazo para o teto da dívida, os republicanos irão agir para reabrir o governo”.

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Assessores de Boehner e do líder da maioria na Casa, Eric Cantor, detalharam a proposta no fim da noite de ontem em reunião com autoridades da Casa Branca. Além de acabar com a paralisação e elevar o teto da dívida, a proposta inclui um alívio dos cortes automáticos de gastos que entraram em vigor este ano, mas eles serão substituídos por cortes em programas sociais apoiados pelo presidente Barack Obama.

Obama vai manter a pressão pela reabertura rápida do governo norte-americano, junto com um aumento de emergência da capacidade de empréstimo dos EUA. Com a paralisação parcial do governo, e a menos de uma semana para que o Departamento do Tesouro fique sem dinheiro para pagar as contas do governo, o presidente democrata tem pedido que os republicanos do Congresso acabem com o impasse fiscal que atinge todo país.

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O vice-presidente Joe Biden vai se juntar a Obama para reivindicar uma ação rápida do Congresso, que pode acontecer antes do final da semana se a série de novos esforços dos republicanos da Câmara dos Deputados derem frutos.

Contexto – A cada ano, o Congresso deve votar um projeto de orçamento estabelecendo prioridades e o valor de financiamento a ser liberado para o setor público. Contudo, com o Senado e a Câmara dos Representantes dominados por partidos opostos, um impasse tem se tornado constante na hora de definir o orçamento.

Mecanismos foram criados para permitir, de forma automática, que o orçamento para financiar tais setores fosse ampliado ao longo do ano. Contudo, o último mecanismo possível terminou em 30 de setembro. Assim, como democratas e republicanos não chegaram a um acordo, atividades consideradas “não essenciais” do governo foram paralisadas no dia 1º de outubro, devido à falta de recursos.

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(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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