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Proteste recomenda que consumidores não gastem com 4G no Brasil

Segundo a entidade, tecnologia é cara, incompatível com a maioria dos aparelhos e está disponível em poucas cidades

Por Da Redação
30 abr 2013, 09h44

Enquanto as operadoras correm para inaugurar suas redes de quarta geração (4G) dentro do prazo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a associação de consumidores Proteste recomendou nesta segunda-feira que as pessoas não gastem dinheiro agora com a nova tecnologia que permite navegar na internet com velocidade até dez vezes maior do que as redes 3G. “Não é aconselhável o consumidor investir em um tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades”, disse a associação.

As empresas têm até esta terça-feira para fazer a cobertura de 50% da área dos seis municípios que vão sediar a Copa das Confederações em junho (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador). A Claro já lançou seu serviço comercialmente nas cidades e também em outras regiões do país, como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. A Oi começou a operar sua rede no Rio na semana passada e pretende oferecer o 4G em outras regiões em maio. A operadora vai compartilhar a rede com a TIM, dividindo os custos de infraestrutura. A Vivo anuncia hoje seus planos.

A Proteste e a Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET) questionam as ofertas comerciais para uma rede que está restrita a poucos locais. Em ofício enviado à Anatel, ambas entidades pediram esclarecimentos. Procurada pela reportagem, a Anatel diz que não tem como se pronunciar. O sindicato das operadoras, SindiTelebrasil, não quis comentar.

Entrevista: Brasil está pronto para receber rede 4G

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Infográfico: O mapa do 4G no mundo

Outro ponto criticado é que alguns celulares 4G funcionam em frequências diferentes da 2.5 GHz, faixa adotada no Brasil. “O 4G é implantado de forma precipitada no país”, diz Ruy Bottesi, presidente da AET. Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, discorda das críticas. Para ele, as pessoas que vão aderir ao 4G agora são usuários mais frequentes e sabem que a rede ainda está em fase inicial. “Se você compra um smartphone caro, com 4G, e estiver em uma cidade atendida, vai tirar proveito”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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