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Produção industrial cai 3,5% em dezembro: pior resultado em 5 anos

Já no acumulado do ano passado, houve avanço de 1,2%, insuficiente para recuperar as perdas registradas em 2012, de 2,5%

Por Da Redação
4 fev 2014, 08h45

A produção industrial brasileira registrou, em dezembro do ano passado, queda de 3,5% em relação a novembro, informa nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do pior resultado mensal desde dezembro de 2008, quando o recuo foi de 12,2%. No acumulado do ano contudo, o setor registrou avanço de 1,2%, número insuficiente para recuperar as perdas de 2012, quando a produção industrial recuou 2,5% (dado revisado). Ainda que positivo, o resultado anual deixa a desejar em um dos setores-chave para o crescimento da economia brasileira: analistas esperavam avanço de 1,53% do indicador em 2013, de acordo com o último relatório Focus, do Banco Central, em que apareciam as projeções para o ano passado.

Apenas nos dois últimos meses do ano, houve contração de 4% na produção da indústria brasileira, segundo o IBGE. Em comparação a dezembro de 2012, a desaceleração foi mais amena: a produção caiu 2,3%, na série ainda com influências sazonais. O principal peso negativo veio do segmento de veículos automotores, que caiu 17,5% na comparação mensal, o terceiro resultado negativo consecutivo. Nos três últimos meses do ano, a produção no segmento automotivo caiu 22,9%.

No total, dos 27 segmentos da indústria avaliados, 22 tiveram queda em dezembro em comparação a novembro. As indústrias de máquinas e equipamentos (-6,2%), farmacêutica (-11,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,3%) e metalurgia básica (-7,4%) também influenciaram negativamente o indicador mensal. Por outro lado, os segmentos de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,6%) e vestuário e acessórios (10,9%) ajudaram a minimizar as perdas.

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Na comparação anual, grande parte das áreas avaliadas pelo instituto (17 de 27) mostraram resultado positivo, a exemplo de veículos automotores, que avançou 7,2%. O segmento foi impulsionado pela fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques e veículos para transporte de mercadorias. As áreas de refino de petróleo e produção de álcool (7,3%), produção de máquinas e equipamentos (6,1%) e de outros equipamentos de transporte (8,0%) também ajudaram o indicador no período. Na contramão, as indústrias de edição, impressão e reprodução de gravações (-10,2%), farmacêutica (-9,7%), indústrias extrativas (-4,1%), bebidas (-4,1%) e metalurgia básica (-2,0%) não tiveram um bom ano.

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