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Produção industrial da China perde força em abril

Dados sobre vendas no varejo e investimentos também não vieram tão bons, elevando a preocupação do mercado com o crescimento da segunda maior economia do mundo

Por Da Redação
13 Maio 2014, 11h12

A produção industrial da China cresceu 8,7% em abril na comparação com o mesmo período de 2013, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas do país. O resultado é pouco menor do que o visto em março (8,8%) e também veio menor do que as estimativas de analistas consultados pelo jornal The Wall Street Journal, que esperavam avanço de 8,9%. Na comparação com março, a produção industrial avançou apenas 0,82%. No acumulado do ano, a produção industrial também cresceu 8,7%, ante uma alta de 9,4% no mesmo período de 2013.

Ainda nesta terça-feira, o Escritório Nacional de Estatísticas chinês divulgou aumento de 11,9% nas vendas no varejo do país em abril na comparação com mesmo mês do ano passado. Analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires projetavam alta de 12,2% em abril, a mesma vista em março. Na comparação mensal, as vendas do comércio chinês subiram 0,83% em abril – em março, o crescimento mensal havia sido de 1,24%. No acumulado dos primeiros quatro meses de 2014, o indicador avançou 12%, abaixo do mesmo período de 2013 (12,5%).

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Outro importante indicador divulgado nesta terça-feira preocupa o mercado: investimento em ativo fixo da China cresceu 17,3% no primeiro quadrimestre do ano em relação a 2013, o ritmo mais fraco desde que o governo iniciou um novo método estatístico em 2011.

“Se o governo ainda vê que alcançar a meta de crescimento de 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto) é importante para sua credibilidade, a política monetária da China terá de ser mais afrouxada para ajudar a tirar a economia do estado de letargia”, disseram Liu Li-Gang e Zhou Hao, economistas do ANZ, em nota a clientes. Se confirmada, a taxa de expansão de 7,5% seria a mais fraca em 24 anos.

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Apesar dos questionamentos, o vice-ministro das Finanças, Zhu Guangyao, disse nesta terça-feira que a China não adotará medidas de estímulo de larga escala para aliviar flutuações de curto prazo no crescimento, uma vez que a situação econômica básica do país não mudou. Contudo, ao secretário norte-americano do Tesouro, Jack Lew, Guangyao deixou claro que o país vai fazer o que for necessário para sustentar o crescimento e está determinado em fazer reformas cambiais.

O governo já anunciou este ano uma série de medidas para estimular a economia, como investimentos em ferrovias e construções, redução de compulsório para bancos rurais e isenções fiscais para empresas menores.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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