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Produção de veículos recua 10,7% em novembro

De acordo com a Anfavea, a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 289.633 unidades no mês passado

Por Da Redação
5 dez 2013, 11h14

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 289.633 unidades em novembro, baixa de 10,7% na comparação com outubro e recuo de 8% ante novembro de 2012, divulgou nesta quinta-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com o resultado, a produção ainda acumula alta de 11,8% de janeiro a novembro sobre igual período de 2012, para 3,504 milhões de unidades.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em novembro chegou a 271.867 unidades, baixa de 10,1% na comparação com outubro e recuo de 8,9% ante novembro de 2012. No mês passado foram produzidos 218.634 automóveis e 53.233 comerciais leves.

A produção de caminhões atingiu 14.451 unidades em novembro, baixa de 22,3% na comparação com outubro e avanço de 19,4% ante novembro de 2012. No caso dos ônibus, foram produzidas 3.315 unidades em novembro, baixa de 4,9% na comparação com outubro e recuo de 21,1% ante novembro de 2012.

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As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 302.939 unidades em novembro, baixa de 8,3% na comparação com outubro e recuo de 2,8% ante novembro de 2012. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, os emplacamentos chegaram a 3,413 milhões de unidades, baixa de 0,8% sobre igual período do ano passado.

Em novembro, a fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) atingiu 88,0% do total, acima da participação registrada em outubro, de 87,9%.

Empregos – O setor automotivo encerrou o mês passado com 155 mil empregados, baixa de 0,7% na comparação com outubro e avanço de 3,2% ante novembro de 2012.

O segmento de autoveículos registrou baixa de 0,9% em novembro na comparação com outubro no total de empregados, totalizando 133.042 pessoas. Na comparação com novembro de 2012, a alta foi de 2,2%. Já o segmento de máquinas agrícolas teve alta de 0,4% no número de empregados na comparação com outubro, para 21.958 funcionários. Na comparação com novembro de 2012, a alta foi de 9,8%.

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IPI – Durante o anúncio dos números de novembro, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, afirmou que tem “a palavra do ministro da Fazenda (Guido Mantega) de que teremos o aumento do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) em janeiro”, uma referência à retomada da alíquota cheia do imposto para veículos automotores.

Moan disse, no entanto, que ainda não está definido se haverá a recomposição total da alíquota do imposto – reduzida em maio de 2012 e recomposta parcialmente em janeiro deste ano – e calculou que para cada ponto porcentual de alta na alíquota, o impacto será de 1,1% de alta nos preços de veículos. Como alíquota do IPI ainda segue indefinida, a alta pode chegar a 5,6% nos valores, levando-se em conta uma alíquota máxima de 7% para os automóveis até 1 mil cilindradas. “Todo aumento de impostos traz impactos”, disse Moan.

Dados da Anfavea apontam que a redução na alíquota do IPI do setor automotivo, desde 24 de maio de 2012, gerou uma alta de 6,8 bilhões de reais na arrecadação de impostos federais e estaduais. A medida ampliou ainda em 1,35 milhão de unidades as vendas de veículos até 30 de novembro.

No caso dos impostos, a conta inclui a desoneração de 4,9 bilhões de reais do IPI subtraída do aumento de arrecadação 11,7 bilhões de reais no período, de PIS/Cofins (5,1 bilhões de reais), ICMS (5,3 bilhões de reais) e IPVA (1,3 bilhão de reais). Já as vendas nos mesmo período, de 5,65 milhões de unidades, seriam 4,3 milhões se não houvesse a alíquota diferenciada do imposto, de acordo com previsão da Anfavea.

“Se não tivéssemos a redução do IPI, teríamos vendas menores e discordo que o volume de vendas seria artificial. Artificial é esse imposto alto”, disse Moan. “As contas comprovam que a redução de impostos traz aumento da arrecadação na outra ponta”, completou.

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(com Estadão Conteúdo)

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