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Preços do petróleo vão se estabilizar, preveem ministros

Representantes de países como os Emirados Árabes consideram que decisão da Opep em limitar produção da commodity será positiva a economia global

Por Da Redação
21 dez 2014, 10h32

Ministros do petróleo que participam de uma conferência sobre energia em Abu Dabi previram neste domingo que os preços da commodity deverão se estabilizar. Desde junho, as cotações do petróleo caíram quase pela metade, em meio a preocupações com a oferta excessiva e a demanda fraca.

O representante do Iraque, Adel Abdul-Mehdi, calcula que os preços vão se estabilizar em torno de 60 dólares por barril. “Essa é a média do custo de produção de outras fontes”, disse.

Para o ministro do petróleo dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Mohamed Faraj Al-Mazrouei, a queda recente terá um impacto enorme nos países árabes exportadores da commodity, mas a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), no mês passado, de manter o teto de sua produção em 30 milhões de barris por dia, permitirá que os mercados encontrem o equilíbrio e será positivo para a economia global. “Um dos principais motivos que causou o recuo nos preços foi a produção irresponsável de alguns países que não pertencem à Opep”, disse.

Por outro lado, o iraquiano Abdul-Mehdi acha que ainda é cedo para dizer se a Opep tomou a decisão certa na, e que a situação deverá ficar mais clara no primeiro semestre de 2015. Para o ministro do petróleo kuwaitiano, Ali Saleh Al-Omair, a manutenção do teto atual pela Opep foi uma “boa ação” porque não é justo que integrantes do grupo reduzam a produção, ao mesmo tempo que os concorrentes ampliam a sua e fazem novos investimentos. Al-Omair também defendeu algum tipo de cooperação entre todos os países envolvidos no mercado global de energia, incluindo os que não fazem parte da Opep.

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Segundo o ministro saudita da área, Ali al-Naimi, a falta de cooperação de não integrantes da Opep, informações desencontradas e a especulação nos mercados são as causas por trás do drástico recuo nos preços do petróleo. Naimi também refutou alegações de que a política da Arábia Saudita, o maior representante da Opep, tenha como objetivo prejudicar países específicos.

Na visão de Mohammed Saleh Al-Sada, ministro do petróleo do Catar, a trajetória de queda dos preços é apenas uma “correção temporária” e grandes investimentos serão necessários para atender o crescimento da demanda no futuro. Com informações da Dow Jones Newswires.

(Com Estadão Conteúdo)

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