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Por um dia, Ambev tira da Petrobras a liderança na Bovespa

Nesta quarta, a estatal havia perdido o 1º lugar entre as empresas mais valiosas da bolsa para a empresa de bebidas; nesta quinta, contudo, recuperou-se e voltou a ser 1ª

Por Naiara Infante Bertão
22 nov 2012, 20h55

Ambev foi a única empresa de bens de consumo a ser a mais valiosa da Bovespa – ainda que o reinado tenha durado só um dia

Ainda que por apenas um dia, a Ambev entrou nesta quarta-feira para a história da BM&F Bovespa ao desbancar a gigante Petrobras da posição de maior companhia por valor de mercado. Foi também a primeira vez que uma empresa de bens de consumo liderou a lista das mais valiosas da bolsa brasileira. Desde 1998, quando as ações da Telebras deixaram de ser negociada e a Petrobras conquistou a liderança, foram apenas três as vezes que uma outra companhia desbancou a petroleira. Em todas elas, a líder foi outra gigante, a Vale – nos dias 1º e 2º de outubro de 2007 e em 22 de setembro de 2010.

Nesta quinta-feira as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Petrobras fecharam a 18,68 reais, com alta de 0,32%, enquanto as ordinárias (ON, com direito a voto) ficaram em 19,30 reais, mostrando valorização de 0,52%. Já as ON da Ambev caíram 0,66%, para 74,50 reais no fim do pregão. As PNs, por sua vez, caíram 0,50%, para 84,97 reais. Com isso, a Petrobras conseguiu retomar a dianteira, acabando com o reinado de um dia da Ambev.

Ambev x Petrobras – Segundo a consultoria Economática, o valor de mercado da Ambev em 21 de novembro fechou em 248,7 bilhões de reais contra 247,2 bilhões de reais da Petrobras. Nesta quinta, por uma margem muito pequena, a estatal voltou a ser a maior empresa em valor de mercado, ao bater 247,74 bilhões de reais, contra 247,67 bilhões de reais da Ambev. A Vale ficou em terceiro lugar neste fechamento, com 185,30 bilhões de reais de valor, seguido por Itau Unibanco (135,99 bilhões de reais) e Bradesco (124,82 bilhões de reais).

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Crise – O valor da Petrobras hoje é uma demonstração clara da insatisfação dos investidores com os rumos da companhia. Com perdas bilionárias na venda de combustível, pois tem de bancar os preços mais altos praticados no exterior, a companhia ainda tem de administrar dificuldades de caixa, endividamento elevado, entregas muito atrasadas de equipamentos e a desconfiança cada vez maior de sua capacidade de explorar a camada ultraprofunda de petróleo do pré-sal.

O atual valor de mercado da petrolífera é apenas um pouco superior ao do dia anterior à sua capitalização na Bovespa (realizada em 21 de setembro de 2010), quando valia 246,7 bilhões de reais. Neste ano, a empresa chegou a valer 234,7 bilhões de reais, afetada pela crise na Europa e a recuperação lenta da economia americana, que prejudicam também seus negócios no exterior e, consequentemente, suas exportações.

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